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O Documentário “A arquitetura da Felicidade”

Por:   •  14/3/2017  •  Resenha  •  527 Palavras (3 Páginas)  •  3.041 Visualizações

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  O documentário “A arquitetura da Felicidade”, faz uma discussão sobre a arquitetura atual dizendo que hoje estamos interessados em recriar uma arquitetura antiga, não o moderno, um lugar que pode se perceber muito isso é no Japão, eram estilos bem aceitos no passado, mas hoje não funcionam. Sendo assim, as edificações acabam não refletindo a vida em que temos e não se encontra ligação entre a pessoa e o lugar . Alain apresenta o termo “pastiche” como   reprodução nada convincente de estilos do passado.

  Outro problema apresentado também , são os conjuntos habitacionais, que são projetados de maneira errada, não pensa no bem-estar das pessoas ,e acaba que o preço acessível sobrepõe fatores mais importantes.

  Segundo Alain , as casas de hoje em dia deve refletir a época em que vivemos, a tecnologia e o contato com a natureza. O mundo está sempre em transformação e a arquitetura deve seguir suas mudanças.

  Beleza pode fazer com que as pessoas vivam melhor, ela afeta o estado de espírito e a felicidade.  Segundo o autor , antigamente uma construção para ser bela tinha que ter fachada de um templo, colunas decoradas, proporções, fachada simétrica ,uma bela construção tinha que ser uma construção Clássica.

  Depois de um tempo, os engenheiros recomendavam aos arquitetos que parassem de preocupar com a aparência e sim sua funcionalidade, os engenheiros recomendavam que os arquitetos os seguissem na busca pela função e eficiência.

  Alain diz que se você não gosta da aparência de algo, quer dizer que você não gosta do modo de vida que ele sugere. Se você diz que não acha “aquilo” bonito, quer dizer que você não consegue ser feliz ali. Razões pelas quais gostamos de edifícios não é diferente das razões pelas quais gostamos de pessoas, os prédios que achamos bonito são versões das pessoas que amamos.

  O autor mostra de forma precisa vários tipos de arquitetura, em diversos países. Ele mostra a Grã-Bretanha com uma arquitetura de casas parecidas sem novidades ou modernidade,  esse problema se deve aos construtores que constroem casas  que as pessoas já conhecem e gostam sem propor algo novo ,iguais “pastiche”.

 

  Já na Holanda, demonstra uma construção mais moderna o que acaba trazendo  à sociedade uma relação maior entre pessoas, é um lugar onde é mais fácil ver crianças brincando na rua e pessoas conversando.

  Sendo assim, Alain acredita que a arquitetura não é somente algo estético ou arte, ela ajuda a solucionar problemas pessoais. A Casa Perfeita não depende somente de uma arquitetura para termos a felicidade em uma casa, ela mostra que só terá esse sentimento se unirmos a pessoa ao espaço. Um elemento de vedação pode fazer total diferença, gerando a interação do interior com exterior.

  A casa perfeita valoriza os aspectos como flexibilidade, informalidade, novas tecnologias, acesso a luz e espaço, contato com a natureza, a casa perfeita traduz um estado de espírito ela deve ser a expressão de todos os ideais, casas assim podem ter preços bem acessíveis e serem  produzidas  em larga escala, depende de nós começarmos a exigir.

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