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PÂNCREAS: PANCREATITE CRÔNICA:

Por:   •  4/11/2019  •  Trabalho acadêmico  •  1.966 Palavras (8 Páginas)  •  394 Visualizações

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Nutrição clinica

PANCREAS:

PANCREATITE CRÔNICA:

Fator de risco principal :

  • consumo de bebidas alcoolicas,

SINTOMAS:

  • dor abdominal, anorexia, náusea

TERAPIA NUTRICIONAL:

  • obj: reduzir a má absorção de nutrientes, tratar desnutrição, tratar alterações no metabolismo de CHO (se presente).
  • Priorizar dieta via oral (80% dos pacientes podem utilizar suplementação de enzimas pancreaticas e se alimentarem via oral)

Recomendações:

Energia

normo calorica

30 a 35 kcal/dia

CHO

Normoglicidica

45 a 60%

PTN

hiperproteica

1 a 1,5 de g/kg/dia

LIP

30% do vet

  1. ENERGIA:  desnutrição grave ( IMC < de 16), risco de síndrome de realimentação ( 20 kcal/ peso atual/ dia – com progressão gradativa)

  1. Se a esteatorreia persistente diminuir gord. (20% do vet), utilizar TCM (oleo de coco, de palma fracionado), TCM são encontrados em quant. inexpressivas nos alimentos naturais.

VITAMINAS E MINERAIS:

  • aumenta o comprometimento das vitaminas lipossoluveis e eletrolitos.
  • Melhor suplementar
  • excluir bebidas alcoolicas

Pancreatite aguda:

Terapia nutricional:

  • Obj : manter o repouso pancreático
  • Jejum via oral: evitar a fase gástrica de estimulação pancreática
  • Hipermetabolismo : preservar o E. nutricional
  • Dor intensa (auto imune) do pâncreas

Tratamento geral:

  • Jejum via oral por 2 a 5 dias, com hidratação e anestesia até o alivio dos sistemas e diminuição da amilase e lipase  

Recomendações

Energia

25 a 35 kcal/ kg peso ideal/ dia

PTN

1,2 a 1,5 g/ kg  peso ideal/ dia

        

Terapia nutricional enteral:

  • Forma oligomérica (menor estimulo pancreático)
  • Progressão lenta do volume e tipo de formula (polimérica)
  • Diminuir a velocidade de gotejamento
  • Posição jejuno
  • Pode ser necessário a complementação via parenteral

Terapia nutricional parenteral:

  • Indicada somente quando a TNE ñ é bem tolerada

VESÍCULA BILIAR – colelitíase:

Terapia nutricional:

  • Obj: perder peso sem se necessário, restringir os alimentos q podem causar flatulência
  1. Superar a má absorção causada pela obstrução e prevenir a estagnação da vesícula preguiçosa ( causada pela baixa secreção de bile)
  2. Suplementação de vit. Lipossolúveis se necessário

Crises:

*DRIVE  ( resumo que já imprimi) 

Alimentos A Serem Evitadas:

  • deixar claro para o paciente quais alimentos são gordurosos
  • carnes, pele de frango, porco
  • bacon, frios, embutidos

DPOC – DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA

Tratamento nutricional:

  • obj: aliviar os sintomas, prevenir a progressão da doença, aumentar a tolerância a exercícios, aumentar qualidade de vida, prevenir e tratar complicações e exacerbações, diminuir mortalidade.

Estado nutricional:

Baixo peso

27,9%

Eutrofia

45,9%

Excesso de peso

26,2%

  • Desnutrição e perda de massa muscular resulta em pior prognostico
  • Imc  - ou < 21kg/m2 : associada com a alta mortalidade
  • Obesidade considerada fator de proteção, apesar do excesso de tecido adiposo prejudicar a função respiratória e a capacidade física (perda de peso é comum pode chegar a 605 dos pacientes)
  • Quando aumenta a necessidade energética mas ñ consegue atingir a necessidade energética, vai aumentar a perda muscular respiratória

Avaliação nutricional:

  • Importante conhecer e acompanhar a composição corporal
  • DEXA, biopedância, pregas, imc. (avaliar as pregas atuais com as anteriores)
  • Valor energético: haris Benedict
  1. GET= GEBx 1,49 a 1,78( fator injuria)

Recomendações:

Eutrofico

CHO 50 a 60 %

LIP  25 a 30 %

PTN 15 a 20 % (até 1,5 g)

Desnutrição

Adequar para ganho de peso, aumentando o valor energético em 500 a 1.000 kcal/dia

Excesso de peso

Adequar para perda de peso, diminuindo o valor energético em 500 kcal/dia em relação ao GET

  • Suplementação ômega 3, vit. C
  • Pode se utilizar suplementação enteral ou oral hipercalórico – para ajudar a atingir o vet.

Sintomas e suas estratégias nutricionais:

ANOREXIA

  • Ingerir primeiro os alimentos mais energéticos
  • Utilizar os alimentos preferidos pelo paciente
  • Fracionar a dieta durante o dia
  • Adicionar mais calóricos : manteiga, margarina, maionese e/ou creme de leite para aumentar o valor calórico dos alimentos

SACIEDADE PRECOCE

  • Ingerir inicialmente os alimentos mais energéticos
  • Limitar líquidos durante as refeições; beber somente após 1 hora
  • Dar preferência aos alimentos frios[pic 1]

DISPNEIA ( principal e mais grave)

  • Descansar antes das refeições
  • Usar broncodilatadores antes das refeições
  • Empregar as estratégias de liberação de secreções, se indicadas (assoar o nariz antes das refeições)
  • Comer devagar
  • Ter alimentos preparados para os períodos de aumento da dispneia
  • Usar respiração com lábios semicerrados
  • Avaliar a dessaturação durante a refeição e se necessário suplementar oxigênio

FADIGA

  • Descansar antes das refeições
  • Ter alimentos preparados para os períodos de fadiga
  • Escolher alimentos de fácil preparo
  • Tentar comer refeições maiores quando está menos cansado

FLATULÐNCIA

  • Consumir menor quantidade de alimentos e com maior frequência
  • Comer devagar
  • Não ingerir alimentos que contenham gases ou favoreçam o seu aparecimento

CONSTIPAÇÃO

  • Fazer exercícios, se toleráveis
  • Aumentar a quantidade de fibras e água, mas ter cuidado com o excesso, que pode contribuir para retenção hídrica

PROBLEMAS DENTÉRIOS

  • Modificar a consistência dos alimentos para facilitar a mastigação
  • Encaminhar para serviços odontológicos

EMPACHAMENTO (digestão lentificada)

  • Ingerir refeições menores e mais frequentemente
  • Evitar alimentos q levam a formação de gases
  • Evitar comer rapidamente

FIBROSE CÍSTICA OU MUCO VISCOSIDADE

  • Dietoterapia: deve ser planejada de acordo com faixa etária, fase evolutiva da patologia, particularidades clinicas de cada paciente

Terapia nutricional:

  • Obj: alcançar e manter peso e altura, aumentar e equilibrar a ingestão energética, reduzir a má absorção, controlar a ingesta de vit e minerais

Recomendações:

Energia

20 a 50% das necessidades de outras crianças

PTN

12 a 15% mono

150 a 200% da RDA hiperproteica

CHO

45 a 50 % complexos

Excesso de cho (insuficiência respiratória grave) retenção de Co2 e aumento na dificuldade respiratória

LIP.

40% hiperlipidica

Alimentos densamente calóricos

 

  • Vitaminas: A D E K são obrigatórias e hidrossolúveis multivitamínico pediátrico  
  • Sal: recomendações aumentadas (2 a 4 meq Na/Kg de peso)

Suplementação

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