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Planejamento Urbano

Por:   •  29/3/2016  •  Trabalho acadêmico  •  881 Palavras (4 Páginas)  •  675 Visualizações

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UNIVERSIDADE TIRADENTES

CURSO ARQUITETURA E URBANISMO

ÁLVARO JOSÉ SANTOS DIAS

KEILLA FERNANDA ARGOLLO SOUSA

LUANA SOUZA SANTOS MARIANO

ROSE MARY OLIVEIRA SANTOS

SAYURI SILVA DANTAS DE OLIVEIRA

FICHAMENTOS

Fichamento apresentado ao Curso de Arquitetura e Urbanismo, como parte da avaliação I da disciplina Desenho Urbano, ministrada pelo Professor Rodrigo Lacerda de Carvalho, turma E02.

Aracaju / 2015

ARQUITETOS, Coletivo de. 1. Alguns Aspectos Sobre a Formação e Desenvolvimento Urbano do Centro Histórico de Laranjeiras In.: Projetos Executivos para ordenamento e dinamização da Orla do Rio Cotinguiba, em Laranjeiras/SE.

O presente texto trata da segunda etapa do projeto para Ordenamento e Dinamização da Orla do Rio Cotinguiba, localizado na cidade de Laranjeiras.

  • Primeiro registro de ocupação é datado de 1594 (Capitania de Sergipe), porém os donatários nada ou pouco fizeram para que o território fosse ocupado e colonizado.

  • Desenvolvimento da povoação diretamente ligado à expansão da cana de açúcar, meados do século XVIII. Não acompanhou a fase áurea da economia açucareira.
  • A atual cidade de Laranjeiras surgiu às margens do Rio Cotinguiba, onde os primeiros habitantes construíram o porto fluvial que leva o nome da cidade.
  • Somente depois da guerra com os holandeses e da retirada definitiva destes foi que, que se verificou o estabelecimento humano de forma mais estável em Laranjeiras e as atividades do porto (grandes trocas com portos do nordeste) constituíram fator de grande contribuição ao progresso ao povoado.
  • Em 1734 foi construída a Igreja de Nossa Conceição da Comandaroba. A via que ligava a capela ao porto, hoje é a Rua José do Prado Franco.
  • A tradicional feira de Laranjeiras teve o seu primeiro registro em 1799 e existe até hoje como uma das atividades tradicionais da cidade, sendo hoje situada na Praça Samuel de Oliveira, no Mercado Municipal e espaços que fazem interface com esse edifício, principalmente o Largo Jorge de Siqueira.
  • O século XIX foi considerado o “século de ouro de Laranjeiras”: mudanças mais significativas na paisagem urbana, desenvolvimento econômico, comercial e social, principais conjuntos de sobrados começam a aparecer.
  • Em 1832 foi elevada a vila, 1836 abrigou a primeira Alfândega do Estado, e em 1848 foi novamente elevada, agora à Cidade.
  • Os últimos anos do século XIX foram marcados pelas consequências da abolição da escravatura; logo surgiu o forte desânimo dos proprietários de terra, pois nem todos podiam pagar os trabalhadores, e daí em diante muita terra ficou abandonada.
  • Com o desenvolvimento tecnológico, Laranjeiras entra em decadência. As embarcações tornaram-se maiores e como Aracaju é o único porto viável, esta arrebata de Laranjeiras a pretensão de ser capital da Província.
  • No século XX, a decadência social e econômica já está consolidada. No entanto, a cidade conseguiu conservar a sua forma urbana e certa unidade arquitetônica.

ARQUITETOS, Coletivo de. 2.3. Área 03 - Orla da Delegacia às ruínas do antigo casarão da família Bragança In.: Projetos Executivos para ordenamento e dinamização da Orla do Rio Cotinguiba, em Laranjeiras/SE.

  • O entorno imediato da Área 03, só começou a ser ocupado a partir dos anos cinquenta do século XIX.

  • A primeira edificação do local foi a residência do Doutor Francisco Bragança e sua família.
  • A segunda edificação foi erguida ao lado da anterior, feita com o objetivo de se tornar a nova residência da família Bragança, deixando a estrutura da casa anterior para o funcionamento do Hospital da Misericórdia.
  • Tanto o hospital como o velho solar da família Bragança entraram em um processo de arruinamento. Hoje o solar se mantém como ruína e a estrutura que abrigava o antigo hospital foi reconstruída, abrigando a sede de uma instituição maçônica.
  • A construção da Praça Possidônia Bragança em 1913 partiu de uma solicitação de licença do Dr. Antônio Bragança ao prefeito. Atualmente observa-se a permanência de apenas duas palmeiras imperiais e uma das árvores inicialmente plantadas.
  • Elemento de papel fundamental para o processo de formação e desenvolvimento da cidade, a Ponte do Cangaleixo foi iniciada a partir dos anos 40 e concluída nos anos 50 do século XIX. Sua construção facilitou a circulação de veículos pelas ruas da cidade.
  • Entre os anos de 1858 e 1866, foi construida a Igreja de Nossa Senhora da Conceição dos Pardos, localizada entre as atuais praças Josino Menezes e Possidônia Bragança, com lateral voltada para a Rua da Conceição. (Imagem urbana bastante expressiva)
  • Em 1860 foi iniciada a construção do Teatro São Pedro, porém este não foi concluído. Hoje resta apenas Até a última década do século XIX, o espaço em frente à Igreja da Conceição era chamado a parede frontal da fachada.
  • A antiga Praça do Teatro, atual Josino Menezes, é um espaço livre cercado por vias de acesso local onde há a predominância de casario residencial de gabarito térreo.
  • O espaço da praça hoje possui apenas uma quadra de esportes com pequena arquibancada, que é frequentemente utilizado para jogos de futebol pela população local.
  • A cadeia pública foi inaugurada um pouco antes que a praça (1902 e 1903), e até o ano de 2005/2006 o edifício da ainda abrigava as funções de delegacia municipal. Hoje está sem uso.
  • A área à margem do Rio Cotinguiba, exatamente atrás das duas construções da família Bragança funcionou durante um tempo como espaço para atividades do cotidiano. As águas do rio eram ponto de lazer para alguns e local de trabalho de lavadeiras. Essa prática foi encerrada por conta da crescente poluição do rio.

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