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Planejamento Urbano

Por:   •  29/5/2016  •  Trabalho acadêmico  •  3.055 Palavras (13 Páginas)  •  301 Visualizações

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SUMÁRIO

1. HISTÓRICO DO BAIRRO 4

2. DADOS DO IBGE 5

3. LEVANTAMENTOS 10

3.1 USO E OCUPAÇÃO DO SOLO 10

3.2 TIPOLOGIA CONSTRUTIVA 11

3.3 GABARITO 12

3.4 TOPOGRAFIA 13

3.5 SISTEMA VIÁRIO 15

3.6 INFRAESTRUTURA 16

3.6.1 REDE ELÉTRICA 16

3.6.2 DRENAGEM DE ÁGUAS PLUVIAIS 16

3.6.3 COMUNICAÇÃO 16

3.6.4 ABASTECIMENTO DE ÁGUA 17

3.6.5 ESGOTAMENTO SANITÁRIO 17

3.7 EQUIPAMENTOS E MOBILIÁRIOS URBANOS 18

3.8 COLETA DE LIXO 19

4. DIAGNÓSTICO 19

5. PROPOSTA 21

1. HISTÓRICO DO BAIRRO

Iniciada as primeiras construções com a abertura de estradas a partir da gestão do então governador Plínio Coelho na década de 40, a área que hoje corresponde ao bairro São Jorge era formada por rios, igarapés e as populações residiam em moradias inadequadas (barracos) situadas em ruelas de barro e becos. Sistemas básicos de infraestrutura como asfaltos, postos de saúde, escolas e abastecimento de energia elétrica e água não existiam. As ruas de barro úmido e esburacadas dificultavam o acesso ao bairro, e o uso de cacimbas para abastecimento de água e candeeiros para iluminação era inevitável.

Em 1952, no mandato do então governador Álvaro Maia, foi inaugurada a primeira ponte do São Jorge, denominada de Engenheiro Lopes Braga, que ligava o bairro ao resto da cidade. Em 1960, com a retirada das pessoas que habitavam a chamada "Cidade Flutuante", iniciou-se a abertura de ruas e a construção dos barracos das famílias oriundas de invasões. Três anos depois, em 1963 foram instalados os primeiros postes de iluminação pública, que abastecia inicialmente as ruas principais. No governo de Plínio Coelho foi construído o conjunto habitacional João Goulart, com casas populares em madeira destinadas à população de baixo poder aquisitivo. Posteriormente, foram edificados dois novos conjuntos, desta vez com habitações estruturadas em alvenaria: O dos Comerciários e o conjunto residencial dos Bancários. Na década de 70, na gestão do então prefeito Jorge Teixeira, durante os anos de 1974 e 1978, foi edificada a segunda ponte do bairro que serve até hoje para o retorno à cidade. Atualmente o bairro do São Jorge é divido nas seguintes comunidades: Vitória-Régia, situada no lado direito da Avenida São Jorge, que antes era o Horto Florestal da cidade de Manaus; o São Jorge, que compreende a Rua Humberto de Campos até a igreja; e o Jardim dos Barés, que abrange a Rua atrás da Igreja até a Arthur Reis e Travessa Paraguaçú.

No entanto, mesmo em um bairro antigo e consolidado, determinadas áreas ainda apresentam características de ocupações irregulares. No interior do bairro estão localizados moradores nas proximidades do Igarapé da Cachoeira, nome dado pela comunidade a micro bacia do Mindú que deságua na região, vivendo em condições precárias e contribuindo diretamente para a contaminação do recurso hídrico local e para a proliferação de doenças infecto-contagiosas que comprometem seriamente a qualidade de vida da população

2. DADOS DO IBGE

O bairro do São Jorge localiza-se na zona oeste de Manaus possui uma área de 3,23 Km² e densidade demográfica de 6.708,88 hab/Km².O bairro possui por volta de 5.895 domicílios, sendo que 3,67 habitantes por domicílio.

Tem início na Avenida São Jorge com Avenida Pedro Teixeira, seguindo até o igarapé da Cachoeira Grande, acompanhando deste a Avenida Brasil, seguindo por esta até a rua Isaac Benjó, tem ainda como principais ruas Alice Sarleno e Neper da Silveira, possui em média 21.643 habitantes, sendo que 51,64% da população são mulheres e 48,18% são homens, conforme o gráfico 1.

A taxa de mortalidade de sua população é de 60,56% para o sexo masculino e 42,28% para o sexo feminino, sendo que o maior índice de óbitos de sexo masculino é durante 70 a 74 anos ocupando 10,58% e do sexo feminino é durante 85 a 89 anos ocupando 6,73% do valor geral.

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O percentual de pessoas alfabetizadas alcançam a média de 21,48% entre os 20 a 29 anos e a média de 19,72% entre 30 a 39 anos, e o menor índice se dá entre aos 5 a 9 anos ocupando a média 6,49%

Por outro lado, a taxa de analfabetismo apresenta um número muito baixo, apenas 1,58% das mulheres e 1,05% dos homens.

O número de emigração de pessoas residentes a outros países é bastante elevado, sendo que a maioria deles são mulheres, onde 43,59% emigraram para a Europa e os homens para América do Norte e Estados Unidos ambos com média de 12,82%.

O bairro São Jorge mesmo sendo um bairro antigo e consolidado possui falhas em seus aspectos estruturais, principalmente no sistema de esgotamento sanitário, onde atinge apenas 1,65% dos domicílios locados no bairro.

Quanto ao rendimento médio mensal, pode-se dizer que as mulheres ainda têm o salário inferior em comparação aos homens, assim como ainda possui mais mulheres desempregadas do que homens, provavelmente por terem que cuidar de seus filhos.

Em contrapartida o serviço de energia elétrica e coleta de lixo são os mais abrangentes serviços do bairro, atendendo 99,96% e 99,72% respectivamente.

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