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Planejamento urbano 4

Por:   •  4/5/2015  •  Trabalho acadêmico  •  3.550 Palavras (15 Páginas)  •  485 Visualizações

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CAPITULO III – REDE VIÁRIA

Assim como aprendemos a dimensionar os pavimentos das ruas para torná-los mais economicos, é necesário aprender também que existem perfis alternativos aos hoje usados. O perfil de rua atual privilegia os veículos e desconsidera os pedestres.

  • Descriçao das vias urbanas convencionais

As vias urbanas atuais constituem-se de duas partes diferenciadas pelas funçoes que desempenham:

  1. o leito carroçavel, destinado ao transito de veículos e ao escoamento das águas pluviais através do meio-fio, e desta para a galleria de esgoto pluvial.
  2. Os passeios, destinados ao transito de pesdestres.

Elementos basicos que constituem uma via urbana:

  1. Revestimento – camada superficial cuja funçao é receber e suportar o tráfego. Sbre ele atuam esforços verticais, horizontais e de sucçao.

A escolha tem ordem técnica e economica.

No caso de vias urbanas, a aparencia do revestimento é mais importante.

A adoçao de um só tipo de material é vantajosa quanto à padronizaçao e resulta em melhor aparencia do pavimento.

  1. Camadas inferiores – Visam, além de distribuir as cargas, a proteger o revestimento de possíveis falhas do subleito. Tais camadas sao duvididas em base e sub-base. Em solos de baixa capacidade de suporte, agrega-se uma terceira camada, conhecida como reforço de subleito.
  2. Conjunto meio-fio, sarjeta – Construidas geralmente em concreto. Devem, porem, resistir a desgastes provocados pela passagem das águas pluviais e a esforços mecanicos provocados por eventuais impactos de veículos.

  • Passeios e vias exclusivas para pedestres

As vias exclusivas mais encontradas sao as localizadas em parques públicos, conjuntos habitacionais e etc. Apresentam dois tipos:

  1. Com o leito construido em depressao em relaçao às partes laterias, representadas geralmente por canteiros e gramados. Usado em parques e jardins públicos. O inconveniente desse tipo é que quando a quantidade de chuva exceed a capacidade de escoamento das valetas, o leito da via fica inundado.
  2. Com o leito construido com a superelevaçao em relaçao às partes laterias. É recomendado para núcleos habitacionais, Nao apresenta alagamento, pois as águas pluviais, se nao puderem escoar pelas valetas laterais, se infiltrarao no solo adjacente à via, nao voltando ao leito.
  3. Declividades das vias para pedestres. Tem que permitir um tráfego confortável e seguro, inclusive em dias de chuva.

As declividades geram rampas até 20%, de 20 à 40% sao escadas com patamares ou escadas com rampas e patamares e de 40 à 60% só podem ser feitas escadas.

  1. Custo de pavimentaçao para vias de pedestres.

Pistas ao ar livre sao pavimentadas com pedriscos. Seu custo por m2 é  baixo, o unico inconveniente é necessitar de manutençao permanente.

Os ladrilhos ceramicos sao indicados para passeios internos aos lotes, inconveniente de terem baixo coeficiente de atrito quando molhados.

Para pavimentaçao de passeios públicos os ladrilhos hidraulicos de cimento sao os mais indicados, por terem baixo custo.

Pavimentaçoes do tipo articulada sao aconcelhadas apenas para pequenos trechos que devem sobressair no ambiente, ou quando se precisa de Resistencia às cargas para tráfego eventual de veículos.

  • Caracteristicas dos pavimentos para tráfego de automotores.

Deve atender às seguintes exigencias:

  1. Alta Resistencia às cargas verticais e horizontais, ao desgaste e à impermeabilidade;
  2. Baixa resistencia à circulaçao dos veículos para diminuir o consumo de combustivel;
  3. Alto coeficiente de atrito;
  4. Facilidade de conservaçao;
  5. Cor adequada para boa visibilidade.

  • Diferentes tipos de pavimentos

a)  Os pavimentos flexiveis amoldam-se a deformaçoes do subleito, sem necessariamente sofrerem ruptura.

A base pode ser brita graduada, macadame hidráulico ou betuminoso. A sub-base apresenta uma combinaçao de materiais estáveis e duráveis. Esses materiais poderao ser solos naturais, rochas alteradas, areais e pedregulhos.

É um pavimento muito economico, mas nao pode ser usado onde as cargas sao concentradas no mesmo lugar.

  1. Os pavimentos semiflexíveis sao formados por blocos de concreto ou paralelepipedos de pedra. Sao adequados em vias sem melhoramentos publicos, como redes de água, esgoto, energia e etc, pois nesses casos, permitem maiores facilidades de remoçao e reaproveitamento, sem prejuizos financeiros.

Os pavimentos executados com blocos costumam ser divididas em dois grupos: blocos sem articulaçao (identicos ao paralelepipedo) e os com articulaçao, que tem facilidade de remoçao para serviços no subsolo e possibilita a construçao em etapas.

  1. Pavimentos rigidos sao normalmente construidos de uma laje de concreto de cimento Portland sem armaçao de ferragem.

Quanto a construçao desse tipo de pavimentaçao, devem ser previstas descontinuidades – juntas de dilataçao e contraçao. Antes da conretagem, colocam-se no local delas um enchimento pré-moldado que deve ser preso firmemente. Sao feitos com substancias plásticas que possam ser expelidas da junta devido ao calor.

  • Pedestres e descapacitados na configuraçao da rede viária.

15% da populaçao brasileira tem algum tipo de limitaçao, ou seja, uma á cada seis pessoas se locomove pelas cidades enfrentando problemas que poderiam ser reduzidos.

Principais medidas:

  1. Alargamento das rampas para acompanhar as faixas de pedestres.
  2. Acabamento de cor diferenciada e antiderrapante nas rampas de deficiente (custo elevado)
  3. Sobre-elevaçao de algumas faixas de pedestres.
  4. Troca de material de acabamento na faixa de pedestres (mesma funçao das zebras, mas nao precisa de repintura periódica)
  5. Colocaçao de placas de sinalizaçao especiais em trevessias de pedestres.
  6. Faixas com pisos especiais para deficientes visuais (quando tocada pela bengala, emite um som que orienta o deficiente)

  • Inibidores de velocidade em vias urbanas.
  1. Sobre elevaçoes nas pistas de rolamento, além das lombadas;
  2. Trocas de pavimentos em faixas de pedestres;
  3. Radares limitadores de velocidade com cameras acopladas;
  4. Desvio de vias de tráfego intenso para periferia da cidade;
  5. Rua em curva e contra-mao continua (desde que o pesseio lateral seja uma vez e meia a largura da rua);
  6.  Alteraçao do eixo da via (formando um zig zag);
  7. Alamedas (introduz vegetaçao nos centros urbanos, e reduz a velocidade dos veículos);

CAPITULO IV – REDE DE DRENAGEM PLUVIAL

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