THAU - BRAMANTE, MANEIRISMO E TRATADO DE VITRUVIO
Por: c.ami.l.a • 23/10/2018 • Projeto de pesquisa • 1.266 Palavras (6 Páginas) • 503 Visualizações
BRAMANTE
No ano de 1477, passa a trabalhar em Bergamo, prestando serviços como ilustrador para arquitetos. Após esse período, se estabelece na Lombardia (norte da Itália) executando trabalhos em afrescos em palácios e igrejas. A primeira obra arquitetônica lhe atribuída é a Igreja de Santa Maria, em San Satiro, na qual usou técnicas de perspectivas nas pinturas dos ambientes internos, técnica que veio a ser utilizada em outros locais.
Convidado junto a um time de outros arquitetos, em 1488 pelo cardeal Ascanio Sforza, para elabora um novo plano para a Catedral de Paiva, provavelmente sob sua surpevisão que a cripta e a porção inferior do edifício foram executados.
As privas escritas somente de ideias sobre arquitetura remonta a época d e1490 e consiste em um relatório sobre o problema da Torre da Catedral de Milão, examinando várias soluções, entre elas uma de sua autoria, uma planta quadrada.
Sua obra de maior conhecimento é o "Cristo na Coluna da Abadia de Chiaravalle" datada de 1490. Provavelmente foi responsável pelos projetos da Piazza de Vigevano, realizado entre 1492 e 1494, em parte transformadas no final do século 17, da decoração arquitetônica nas fachadas de palacios, para o interior do castelo da cidade de Vigenano, da fachada da Igreja de Santa Maria, em Abbiategrasso (1497) e da capela de Santo Ambrósio (Milão, 1498).
Contratado em 1502 para iniciar a pequena igreja conhecido como o ''Tempietto em San Pietro'' in Montorio, no local onde São Pedro foi crucificado. Em 1505, planejou a nova Basílica de São Pedro, em Roma, que consiste em um dos projetos de construção mais ambiciosos até aquela data, no local do projeto teve que ser removido a antiga Basílica de Constantino.
Considerado principal arquiteto do papa, seu plano para a remodelação completa dos palácios do Vaticano, no entanto, anulado.
Desempenhou um papel impostante como arquiteto urbanista remodelando vias e praças de Roma, quando o novo plano da cidade de Júlio II para Roma começou a ser posta em prática no ano de 1508, tornando-a assim definitivamente uma cidade renascentista e rompendo com o traçado urbano medieval.
FONTE: http://www.ebad.info/bramante-donato
MANEIRISMO
Uma evidente tendência para a estilização exagerada e um capricho nos detalhes começa a ser sua marca, extrapolando assim as rígidas linhas dos cânones clássicos, sendo desenvolvido em Roma, por volta de 1520 até meados de 1610, sendo consequência de um Renascimento Clássico que entra em decadência, período no qual se é paralelo, gerando assim um movimento artístico afastado conscientemente do modelo da Antiguidade Clássica. Obrigando os artistas a partirem em busca de elementos que lhes permitiam renovar e desenvolver todas as habilidades e técnicas adquiridas durante o renascimento.
Para os classicistas, o ritmo regular era Deus, enquanto para os maneiristas, divino não era convencional, assim artistas desse período procuravam deliberadamente criar algo novo e inesperado, agindo como um protesto contra o que era sentido como racionalismo estéril e propriedade conservadora do classicismo, os rebeldes maneiristas dobraram, racharam e quase romperam com a mentalidade dirigida por regras. Seus projetos eram excêntricos, complexos, cheios de surpresas e contradições.
A arquitetura maneirista dá prioridade à construção de igrejas de plano longitudinal, com espaços mais longos do que largos, com a cúpula principal sobre o transepto, deixando de lado as de plano centralizado, típicas do renascimento clássico. No entanto, pode-se dizer que as verdadeiras mudanças que este novo estilo introduz refletem-se não somente na construção em si, mas também na distribuição da luz e na decoração.
Nas igrejas, suas principais características se dão as naves escuras, iluminadas apenas de ângulos diferentes e coros com escadas em espiral, produziam uma atmosfera de rara singularidade. Sua decoração mais marcante se dá as guirlandas de frutas e flores, balaustradas povoadas de figuras caprichosas, caracóis, conchas e volutas cobrem muros e altares, lembrando uma exuberante selva de pedra que confunde a vista.
Enquanto nos palácios e casas de campo, se encontra formas convexas que permitem o contraste entre luz e sombra prevaleça sobre o quadrado disciplinado do Renascimento, sua decoração de interiores é adornada e os afrescos das abóbadas coroam o estilo, marcando a transição do Renascimento para o Barroco e a expressam da necessidade de renovação.
É na pintura que o espírito maneirista se manifesta em primeiro lugar. São os pintores da segunda década do século XV que, afastados dos cânones renascentistas, criam esse novo estilo procurando deformar uma realidade que já não os satisfaz e tentando revalorizar a arte pela própria arte.
Suas principais característica se dão a composição em que uma multidão de figuras se comprime em espaços arquitetônicos reduzidos, resultando na formação de planos paralelos, completamente irreais, e uma atmosfera de tensão permanente. Rosto melancólicos, nos corpos, as formas esguias e alongadas substituem os membros bem torneados do Renascimento, os músculos fazem agora contorções absolutamente impróprias para os seres humanos. A luz se detém sobre objetos e figuras, produzindo sombras inadmissíveis. Os verdadeiros protagonistas do quadro já não se posicionam no centro da perspectiva, mas em algum ponto da arquitetura, onde o olho atento deve, não sem certa dificuldade, encontrá-lo. Valorização das interpretações individuais, pelo dinamismo e complexidade de suas formas, a fim de se conseguir maior emoção, elegância, poder e tensão.
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