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Teoria da Restauração - Capítulo 6

Por:   •  31/8/2017  •  Artigo  •  800 Palavras (4 Páginas)  •  775 Visualizações

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FACULDADE MATER DEI

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ACADÊMICA: PATRÍCIA ASQUIDAMINI

PATO BRANCO, 21 DE AGOSTO DE 2017.

OBJETIVO

Com objetivo de aprimorar nossos conhecimentos em relação à restauração, foi proposto o estudo de um dos principais nomes da restauração de objetos de arte, Cesare Brandi.

         

BIOGRAFIA, CONTEXTO HISTÓRICO, ATUAÇÃO PROFISSIONAL E PRINCIPAIS PUBLICAÇÕES

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Brandi nasceu em Siena no ano de 1906 e faleceu com 82 anos de idade. Foi um grande crítico de restauro que produziu vários trabalhos norteando o restauro e conservação. Formado em direito e letras, foi um dos principais fundadores do Instituto de Restauro (ICR) em Roma e acabou dirigindo por duas décadas. Após, tornou-se professor universitário.

Brandi escreveu vários livros com textos sobre restauração, poesias, diários de viagens, além de participações em jornais e periódicos.

Diversas obras de arte foram destruídas após o término da segunda Guerra Mundial, então Brandi obteve destaque pelas participações que fez em muitos restauros e pelos pensamentos que iniciaram pelo fato de sistematização dos procedimentos, assim criando a Teoria da Restauração, delimitando regras.

LIVRO TEORIA DA RESTAURAÇÃO

PENSAMENTO E VALORES DEFENDIDOS

As reflexões de Cesare Brandi baseiam-se das ideias convergentes, pessoais, como também estudos no campo filosófico e estético.

Com estes estudos deriva a definição que restauração é “produto especial da atividade humana a que se da o nome de obra de arte”. Querendo dizer que as obras de arte e arquitetura representam “só um lado secundário ou comitente, e jamais um primário e fundamental”.

Segundo BRANDI, “qualquer comportamento em relação à obra de arte, nisso compreendendo a intervenção de restauro, depende do que ocorra o reconhecimento ou não da obra de arte como obra de arte”, sendo assim deve condicionar a restauração e não o contrário.

Brandi leva todos os profissionais de restauro a refletirem sobre não haver intervenções inadequadas e defende a reversibilidade da obra de arte.

Sua teoria defende o trabalho da conservação e restauro em dois axiomas:

O primeiro diz sobre restaurar somente a obra de arte, sem modifica-la e o segundo axioma defende que se deve não voltar ao momento da criação mas sim continuar com as marcas que o tempo deixou, assim com as reintegrações visíveis mas não deixando de ser uma unidade.

Para Brandi, “a restauração deve visar ao restabelecimento da unidade potencial da obra de arte, desde que isso seja possível, sem cometer um falso artístico ou um falso histórico, e sem cancelar nenhum traço da passagem da obra de arte no tempo” .

O conceito de essência primeira consiste na premissa filosófica fundamental do pensamento brandiano e permite ao autor sustentar a ideia de que restaurador deve se concentrar naquilo que torna o objeto reconhecível como obra de arte e nos valores históricos a ele ligados. (http://www.vitruvius.com.br)

CAPÍTULO 6: RESTAURAÇÃO SEGUNDO A INSTANCIA ESTÉTICA

        Ao se intervir em sítios históricos muitas vezes o profissional se depara com as chamadas ruínas. Geralmente pouco compreendidas em seu significado, a palavra ruína é comumente empregada como forma de definir edificações velhas e abandonadas, sem uso e depreciadas pelo tempo. As ruínas fazem parte da paisagem cultural das cidades, sendo testemunhas do tempo e patrimônio cultural da população. (http://www.forumpatrimonio.com.br).

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