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A TEORIA CONTÁBIL E SEUS NÚCLEOS FUNDAMENTAIS

Por:   •  8/3/2019  •  Trabalho acadêmico  •  654 Palavras (3 Páginas)  •  360 Visualizações

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Disciplina: Teoria da Contabilidade

A TEORIA CONTÁBIL E SEUS NÚCLEOS FUNDAMENTAIS

Neste trabalho, a obra analisada

A contabilidade é uma ciência social que objetiva prover os usuários dos demonstrativos financeiros com informações que os ajudarão a tomar decisões racionais, as quais podem variar de acordo com cada usuário, ou ainda, haverá informações que serão necessárias para mais de um grupo de usuários. Todavia, nem sempre é possível ou desejável obter toda a informação relevante para cada tipo de usuário, em virtude de problemas de mensuração da Contabilidade e das próprias restrições dos mesmos, bem como por problemas de custo. Isso implica possíveis erros nas tomadas de decisões, haja vista, que existirão os que não escolherão o melhor modelo decisório em virtude de uma informação falha ou imprecisa para um caso específico, pois a decisão é influenciada pela informação disponível.

No que diz respeito ao objeto da Contabilidade, defende-se o patrimônio há muitos anos, tanto em seu aspecto qualitativo, quanto quantitativo. Entretanto, está em desenvolvimento o conceito de que o objeto da Contabilidade é o estudo, em todos os seus aspectos, da informação contábil e financeira, mas, também, social e de sustentabilidade.

Todo o sistema contábil não pode, por sua magnitude, ser compreendido por apenas uma teoria contábil, o que arrola uma série de abordagens teóricas sobre o tema para que o entendimento seja mais completo. A primeira delas, é a abordagem ética, que defende que a contabilidade deve ser justa, verdadeira e não enviesada. Porém, esses conceitos são subjetivos, fazendo com que indivíduos diferentes tenham visões diferentes sobre isso. Por exemplo, alguns poderiam conceber que todos os usuários seriam bem servidos se a base de avaliação fosse a custos históricos, na premissa de que são objetivos e, portanto, verdadeiros, justos e não enviesados. Para outros, todavia, o custo histórico pode ser enviesado em algumas circunstâncias, no sentido de que não fornece uma avaliação do custo de reposição dos fatores de produção, na data dos balanços, isto pode introduzir um viés no julgamento.

Esbarra-se no mesmo critério subjetivo quando se trata da abordagem comportamental, em que a ênfase na forma que os demonstrativos contábeis são expressos são mais importantes do que seu desenvolvimento lógico, uma vez que essa teórica se baseia nas áreas do seguinte tripé: psicologia, sociologia e economia. Ou seja, para essa teoria é melhor um procedimento empírico que leve a decisões corretas do que um procedimento contábil conceitualmente correto que possa levar a uma decisão equivocada. Dessa forma, as informações precisam ser “sob medida” para que as decisões corretas fossem tomadas.

Conta com uma pequena evolução em relação à comportamental, a teoria macroeconômica, a qual fundamenta-se em alguns pontos da teoria do comportamento, mas com objetivos econômicos fixos como, por exemplo durante períodos de recessão, os relatórios contábeis poderiam ser elaborados obedecendo a um conjunto de princípios que favorecessem uma retomada do processo econômico, por meio da distribuição de mais dividendos ou de maiores gastos de capital. Ressalta-se, porém, que quem decide a respeito disso são os administradores. A Contabilidade apenas favoreceria este tipo de política. Por outro lado, o inverso poderia ocorrer em períodos de expansão exagerada e de consequente inflação, de forma que as práticas contábeis desfavorecessem os investimentos. Da mesma maneira que a teoria do comportamento, esta abordagem apresenta aspectos subjetivos de difícil avaliação.

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