Adoção do ifrs
Por: suzisantan • 9/12/2015 • Projeto de pesquisa • 2.352 Palavras (10 Páginas) • 192 Visualizações
Bruno José da Silva
Jefferson Gomes
Suzimara de Souza Santana
UMA ANÁLISE DO PROCESSO DE ADOÇÃO DO IFRS
Projeto de Pesquisa apresentado ao Curso de Ciências Contábeis da Faculdade de Educação e Ciencias Gerencias de São Paulo.
Orientador: Paulo Guimaraes
Sumário
1. Introdução
1.1 Problema
1.2 Hipóteses
1.3 Objetivos
1.3.1 Objetivo Geral
1.3.2 Objetivos específicos
1.4 Justificativa
2. Referencial Teórico
3. Metodologia
4. Cronograma
5. Referencias Bibliograficas
1. Introdução
Atualmente é possível observar que com o avanço tecnológico, com a instabilidade econômica dos países, as empresas vêm passando por inúmeras mudanças em função da competitividade do mercado, com esses avanços percebe-se que não há mais distância entre pessoas, empresas e nações, sendo cada vez mais necessário o uso de uma linguagem comum entre todos, que seja padronizada e de fácil compreensão, principalmente no campo da Contabilidade. O grande objetivo desta linguagem é transformar as diversas práticas contábeis em uma única linguagem aceita no mundo inteiro. Resultando através de seu uso obter mais facilidade nas negociações entre empresas, na obtenção de crédito e uma maior atração de investimentos. Com a implantação das novas normas nas empresas, um investidor estrangeiro pode compreender facilmente as demonstrações contábeis destas empresas estando ele em qualquer parte do mundo.
Com a obrigatoriedade das novas regras, todas estas empresas estarão obrigadas a adaptar a sua rotina empresarial, em especial a contabilidade, às regras internacionais, exigindo uma mudança brusca de cultura e de postura com relação ao tratamento dado às informações contábeis e o setor contábil é o que mais sofrerá impactos com tais mudanças, assim, os contabilistas também deverão estar preparados para enfrentar tais desafios.
Mediante este contexto e diante da relevância das PMEs para a economia brasileira e pela abrangência dos impactos da adoção do IFRS no desenvolvimento dos pequenos negócios, a pesquisa visa o processo de adoção das normas sob diferentes perspectivas, a do financiador, do pequeno empresário, do contabilista e dos educadores, sendo este último os responsáveis por preparar os futuros contadores quanto aos desafios presentes em sua vida profissional.
1.1 Problema
Quais são os impactos causados no processo da adoção do IFRS para as PMEs?
O profissional Contabil já esta familiarizado com o IFRS?
1.2 Hipóteses
Os gestores das PMEs terão em mãos informações de melhor qualidade as quais poderão se reverter em decisões mais acertadas a respeito do futuro da empresa, e também as instituições financeiras da área de concessão de crédito também tem a ganhar com o processo de adoção do IFRS para PMEs.
Com a adoção do IFRS pelas PMEs o Contador deve sair imediatamente da sua zona de conforto e implantar um processo de relacionamento mais próximo do cliente entendendo suas particularidades e garantindo a efetiva utilização das oportunas informações geradas pela Ciência Contábil.
1.3 Objetivos
1.3.1 Objetivo Geral
Apresentar a importância da convergência contábil nas PMEs como meio de sobrevivência no mercado atual, competitivo e globalizado.
1.3.2 Objetivos Específicos
• Explanar os conceitos de IFRS e PMEs;
• Fazer uma demonstração geral dos impactos causados no processo de adoção do IFRS para as PMEs;
• Evidenciar os benefícios obtidos nas PMEs através da implantação das novas normas de padronização.
1.4 Justificativa
A relevância do tema em estudo caracteriza-se pela necessidade das empresas adotarem um padrão de demonstrações financeiras comum, transparente, de alta qualidade e que permita comparações entre empresas a nível nacional como também internacional, é absolutamente fundamental para que elas tenham melhor acesso ao mercado que possam pensar em futuras associações; e atrair investidores estratégicos ou se tornarem empresas listadas em bolsa, ampliando sua base de acionistas. Este estudo contribui de forma positiva para as empresas: PMEs facilitando a compreensão do processo de implantação e para os acadêmicos como referencial para estudos e pesquisas sobre o tema abordado.
2. Referencial Teórico
As novas normas brasileiras de contabilidade sem dúvida trazem para o Brasil uma condição de excelência no que diz respeito à qualidade da informação contábil e financeira das organizações, tem como premissa maior a transparência dessas informações sobretudo para os detentores do capital, os investidores, seus principais usuários, mas entre eles destacam-se também outros usuários tão importantes quanto, tais como: empregados, credores, fornecedores, instituições de créditos, entre outros.
O objeto principal das novas normas brasileiras de contabilidade é resgatar a qualidade das informações, possibilitando aos seus usuários tomados de decisões seguras e que possam produzir resultados, nessa linha, a Estrutura Conceitual Básica, que dá base e sustenta os demais pronunciamentos traz uma nova luz, e uma nova discussão sobre esse quesito qualidade das informações, que no devido tópico será tratado. A contabilidade é uma ciência que trata do registro, e controle do patrimônio e suas variações dentre de um período de tempo, tudo isso obedecendo normas e regras gerais e específicas.
Como parte do processo de harmonização com as Normas Internacionais de Contabilidade iniciado em 2008 e regulamentação das práticas contábeis alteradas a partir da edição das Leis n° 11.638/07 e 11.941/09 (conversão em lei da Medida Provisória n° 449/08), (i) em 2008, 14 pronunciamentos, 1 norma sobre a estrutura conceitual básica e 1 orientação técnica foram editados pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis – CPC, e aprovados por Deliberações da CVM e Resoluções do CFC; (ii) em 2009, o CPC editou mais 27 pronunciamentos, 2 orientações técnicas e 12 interpretações técnicas, que foram aprovados por Deliberações da CVM e Resoluções do CFC; (iii) foi editado também o CPC PME, contendo as práticas contábeis que podem ser optadas por entidades consideradas como de pequeno e médio portes, desde que não sejam companhias abertas, emitentes de títulos de dívida negociados no mercado e que não sejam sociedades de grande porte de acordo com a definição contida na Lei n° 11.638/07; (iv) em 2010, o CPC editou um novo pronunciamento, diversas revisões em pronunciamentos emitidos, duas orientações técnicas e quatro interpretações técnicas.
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