O PROFESSOR NA SOCIEDADE CONTEMPORÂNEA: UM TRABALHADOR DA CONTRADIÇÃO

                                         Grupo Educacional Uninter                      [pic 1]

MARIA DA CONCEIÇÃO LIMA

O PROFESSOR NA SOCIEDADE CONTEMPORÂNEA:

UM TRABALHADOR DA CONTRADIÇÃO

Ferros – MG

2015

MARIA DA CONCEIÇÃO LIMA

O PROFESSOR NA SOCIEDADE CONTEMPORÂNEA:

UM TRABALHADOR DA CONTRADIÇÃO

Portfólio de Pedagogia

Ferros – MG

2015

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO .............................................................................................1
DESENVOLVIMENTO ..................................................................................2

CONCLUSÃO ...............................................................................................3

REFERÊNCIAS .............................................................................................4

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INTRODUÇÃO

Este trabalho tem por objetivo a reflexão das ideias apresentadas pelo autor Antônio Nóvoa sobre o artigo “O professor na sociedade contemporânea: Um Trabalhador da Contradição”, de Bernard Charlot, ele traz uma visão importante sobre os desafios atuais vivenciados pelo professor. As contradições enfrentadas na atuação desse profissional na sala de aula. Suas indagações, a forte cobrança a que é submetido por causa dos problemas que permeiam a sociedade e a realidade educacional.
Ao longo da história surgem desafios, a sua função e o bom desempenho educacional fica condicionado a vários fatores, o professor é responsabilizado quando o resultado é insatisfatório, mas há um descaso e desvalorização com este profissional. O professor enfrenta contradições que decorrem da contemporaneidade econômica, social e cultural, e também estão relacionadas ao ato inerente de ensino aprendizagem. As tensões existem na sociedade que está em constante desenvolvimento e sofre rápidas transformações que refletem no ambiente escolar, há um choque entre as práticas do professor atual e as injunções dirigidas a um professor ideal. O artigo enfatiza seis questões. O professor é apontado como herói ou vítima? A culpa é do aluno ou do professor? O professor deve ser tradicional ou construtivista? Ser universalista ou respeitar as diferenças? Restaurar a autoridade ou amar os alunos? Escola deve vincular-se a comunidade ou se afirmar-se como um lugar específico?

        

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DESENVOLVIMENTO

Em cada época a escola tem uma função a ser desempenhada, de acordo com os interesses políticos, sociais e econômicos, no século XX tinha função de alfabetização transmissão de conhecimentos elementares, moralização do povo pela educação O professor é mal pago, mas é respeitado e sabe qual é a sua função social e quais devem ser as suas práticas na sala de aula. A partir dos anos 60 e 70 essa realidade muda por influência de outros países, a escola passa a ser pensada na perspectiva do desenvolvimento social e econômico, nos anos 80 e 90 com a globalização, ocorrem novas mudanças, o ritmo rápido em que se desenvolvem as novas tecnologias tem consequência sobre a profissão docente.
O professor não é mais um profissional que deve aplicar regras controladas pela sua hierarquia, mas deve resolver os problemas, ganhou uma ampla autonomia e também a responsabilidade pelos resultados resolver os problemas, ganhou uma ampla autonomia e também a responsabilidade pelos resultados e pelos fracassos escolares. Ele deve preparar seus alunos para viverem em uma sociedade globalizada e relacionar a escola à comunidade. Todas essas transformações têm consequência sobre a profissão docente, desestabilizando-a não apenas pela exigência crescente dos pais e da opinião pública, mas também na sua posição tradicional.

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