Resenha Crítica Demonstração de Fluxos de Caixa: Três Exemplos
Por: thayserpa • 15/10/2020 • Resenha • 796 Palavras (4 Páginas) • 402 Visualizações
DEMONSTRAÇÃO DE FLUXOS DE CAIXAS: TRÊS EXEMPLOS
Referência: JR, William J. Burns / HERTENSTEIN, Julie H. Harvard Business School 112-P08, 03 de Novembro de 1998.
O estudo de caso relata uma situação preocupante do Engenheiro de Vendas da Aldhus Corporation, John Stacey, devido a perda da aula de contabilidade no programa de MBA que o mesmo havia se matriculado. A aula que ele havia perdido era dedicada a demonstração de fluxos de caixa, a qual era muito importante pois essa matéria cairia no teste semanal.
Desesperado, John conseguiu um horário com a Contoller Assistent, Lucille Barnes, da Aldhus para ajudá-lo a entender um pouco melhor sobre as demonstrações de fluxo de caixa, já que o material enviado por um colega de classe não fora o suficiente para seu entendimento.
Às 14h00 eles se encontram e Lucille Barnes lhe entregou três demonstrações de fluxos de caixa dos relatórios anuais de empresa de alta tecnologia, e então começou a lhe apresentar um breve panorama da estrutura e do conteúdo.
Lucille iniciou dizendo que a demonstração de fluxo de caixa, em alguns casos, diz mais sobre o que realmente está acontecendo na empresa do que o balanço patrimonial ou a demonstração de resultados, e que a mesma é divida em três partes: atividades operacionais, atividades de investimento e atividades de financiamento, onde cada parte mostra as entradas e as saídas de caixa associadas a cada tipo de atividade.
Em seguida, explicou-lhe cada uma separadamente. As atividades operacionais mostram as entradas e as saídas referentes a principal geração de receita da empresa, como por exemplo o recebimento de dinheiro pela venda de bens ou serviços e as saídas de caixa para compra de estoque e pagamentos de salários, impostos e aluguéis. Atividades de investimento mostram os fluxos de caixa para a compra e venda de ativos geralmente não mantidos para revenda, bem como para concessão e cobrança de empréstimos. E por último, atividades de financiamento mostram fluxo de caixa associados ao aumento ou à diminuição de recursos de investidores e credores da empresa, entretanto, não incluem pagamentos de juros, os quais são incluídos nas atividades operacionais, fato que gerou dúvida em John, já que empréstimos são a causa dos pagamentos de juros, sendo teoricamente mais corretos fazerem parte das atividades de financiamento. Lucille explicou que em alguns países já estão inclusos, porém nos Estados Unidos permanecem incluídos na seção de atividades operacionais.
Logo após, John pediu para que Lucille lhe explicasse a melhor maneira de usar cada seção da demonstração. Ela iniciou informando que a seção de atividades operacionais é o motor dos fluxos de caixa da empresa e que esse motor em funcionamento provê caixa para os investimentos necessários, pagamentos de dívidas e de dividendos, onde o fluxo é em média positivo. Em geral, no fluxo de caixa de investimento, espera-se fluxos negativos, devido a investimento contínuo em ativos imobilizados para se expandir e crescer. Já no fluxo de caixa de financiamento podem ser tanto positivos quanto negativos, bem como tendem a oscilar entre um e outro.
Enquanto Lucille dava algumas explicações, John teve dúvida ao examinar dois exemplos de fluxo de caixa que foram entregues por ela no início do encontro, pois
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