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Índice de criminalidade

Por:   •  8/11/2015  •  Trabalho acadêmico  •  482 Palavras (2 Páginas)  •  267 Visualizações

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Os índices de criminalidade vêm crescendo de maneira desenfreada e junto com ele cresce também a população carcerária e os gastos com ela. Atualmente o governo de Minas Gerais, gasta cerca de R$ 1,7 mil por mês com cada detento. Enquanto por estudante de nível infantil, fundamental e médio se gasta em media R$ 149,05, onze vezes a menos do que com um detento. Os gastos são exorbitantes em vista da péssima condição de vida que tal população carcerária se encontra. Eles não têm acesso muitas vezes a condições básicas de sobrevivência, contribuindo assim para proliferação de diversas doenças, dentre muitos outros malefícios.

A situação é extremamente complicada, tendo em vista que se não tomadas às providencias para a melhoria desse quadro, tal situação só tende a piorar. É quase que inviável uma grande redução de gastos com os detentos, não se pode simplesmente soltar toda essa população sem o cumprimento de suas respectivas penas, muito menos deixar de investir em segurança e manutenção dos presídios.

Outro problema que encontramos ao falar nesse assunto é o claro desvio de verbas públicas que deveriam ser aplicadas na construção e manutenção dos presídios. Percebemos que eles são construídos com materiais de péssimas qualidades o que facilita fugas e rebeliões. Percebe-se que se gasta muito e não se vê tais melhorias nos investimentos nos quais esse dinheiro é aplicado. Fica evidente que essas verbas não chegam ao destino que deveriam.

Maneiras alternativas devem ser aplicadas para diminuição dos gastos aos cofres públicos e ao mesmo tempo para beneficio da população carcerária; que acaba tendo muito tempo ocioso, sem qualquer alternativa de aproveitar esse tempo de maneira produtiva e educativa para ressocialização e melhoria da sua qualidade de vida. Maneiras simples e de pouco investimento como aulas de artesanato, cultivo de hortas e plantas medicinais, que serviriam para o próprio consumo dos presidiários ou até mesmo para comercio fora dos presídios ajudariam para diminuição de gastos e arrecadação de verbas. Visando uma economia do dinheiro publico e possibilidade de melhor qualidade de vida dos detentos, ajudando na inserção dessas pessoas na sociedade, o que é de fundamental importância. Pois não é preciso fazer esforço algum para se perceber que pela legislação existente no Brasil, todo preso algum dia vai voltar ao convívio social, lembrando que aqui não existe pena de morte nem prisão perpetua, logo toda a população carcerária voltará a “ sociedade”. Levando em consideração as péssimas condições de vida que levam e a falta de oportunidade, eles acabam saindo muito piores do que entraram e agora com um peso a mais, carregando consigo um histórico de ex-presidiário.

A situação é complicada e gera reflexos negativos tanto na economia quanto na sociedade de um país, afetando toda a população e se tornando um ciclo vicioso, onde a falta de oportunidade, preconceito e corrupção só colaboram para o aumento das dificuldades de solução do caos que esta sendo vivido.

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