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A AÇÃO POPULAR, COM PEDIDO DE LIMINAR PELO RITO ORDINÁRIO

Por:   •  12/11/2021  •  Trabalho acadêmico  •  653 Palavras (3 Páginas)  •  236 Visualizações

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EXCELENTÍSSIMO SR. DR. JUIZ FEDERAL DA SEÇÃO DE SANTA CATARINA

João, brasileiro, estado civil..., profissão..., título de eleitor n..., zona.., seção..., inscrito no CPF sob o n..., e identidade n..., endereço eletrônico..., residente e domiciliado à Rua..., n.., Bairro:..., Cidade: Florianópolis, CEP:..., Estado: Santa Catarina, vem, por meio de seu advogado, endereço eletrônico:..., escritório situado à Rua.., n..., Bairro:.., CEP:..., Cidade:..., Estado:..., à presença de Vossa Excelência, propor

AÇÃO POPULAR, COM PEDIDO DE LIMINAR PELO RITO ORDINÁRIO

Em face do Senador ..., nacionalidade..., estado civil..., profissão..., inscrito no CPF sob o n..., e identidade n..., endereço eletrônico..., endereço situado na Rua..., n.., Bairro: ..., CEP:..., Cidades:..., Estado:..., pelas razões de fato e de direito que passa a expor

DOS FATOS

O autor, nascido e domiciliado em Florianópolis - SC, indignou-se ao saber, em abril de 2009, por meio da imprensa, que o réu que merecera seu voto nas últimas eleições havia determinado a reforma total de seu gabinete, orçada em mais de R$ 1.000.000,00, a qual seria custeada pelo Senado Federal.

A referida reforma incluía aquecimento e resfriamento com controle individualizado para o ambiente e instalação de ambiente físico para projeção de filmes em DVD, melhorias que João considera suntuosas, incompatíveis com a realidade brasileira. O senador declarara, em entrevistas, que os gastos com a reforma seriam necessários para a manutenção da representação adequada ao cargo que exerce.

Tendo tomado conhecimento de que o processo de licitação já se encerrara e que a obra não havia sido iniciada, o autor, temendo que nenhum ente público tomasse qualquer

atitude para impedir o início da referida reforma, dirigiu-se a uma delegacia de polícia civil, onde foi orientado a que procurasse a Polícia Federal.

DA CONCESSÃO DE LIMINAR

Com base no art.5, paragrafo 4 da Lei 4.717|65, o autor, vem requerer a Vossa Excelência, a suspensão liminar imediata da reforma pretendida pelo réu.

Afim, de evitar a lesão ao patrimônio público, fumus boni iuris. Além disso, finda a licitação é nítido que ocorra a execução do início da obra e compras pretendidas pelo réu, periculum in mora.

Conforme podemos verificar, estando presentes os requisitos fumus boni iuris e periculum in mora, é cabível a concessão da liminar, para a suspensão imediata do contrato e da obra iniciada pelo mesmo.

DO DIREITO

A reforma que pretende o réu, não se incorpora com as exigências legais previstas em lei. Portanto, entende-se a razão para anulação de atos lesivos ao patrimônio público, ante a circunstância da inexistência de motivos e o desvio de finalidade. É nítido que o réu utilizou-se de sua função pública, para fins pessoais, havendo comprovadamente o desvio de finalidade.

Portanto, a reforma pretendida pelo réu não se enquadra no interesse público, é uma obra de grande gasto e prejuízo ao cofres públicos, neste caso, obra esta referente ao gabinete do senador, luxuosa e suntuosa, incompatível com a realidade brasileira, amolda-se a um mal uso do dinheiro público, que poderia ser remanejado

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