A APLICABILIDADE DA PENA DE MORTE NO BRASIL

5. METODOLOGIA

5.1 Localização

A pesquisa foi desenvolvida na cidade de Barreiras, que é o principal município da Região Oeste da Bahia, Brasil. É a décima segunda cidade mais populosa da Bahia, como uma população de 161.109 habitantes, possuindo uma área de 7 895, 241 km2 e está localizada à margem esquerda do Rio São Francisco, na Região dos Chapadões do Rio Grande, nas coordenadas centrais de 12° 08’ S e 44° 59’ W (IBGE, 2010). Entroncamento rodoviário e ainda por causa do agronegócio atrai um grande contingente de pessoas de vários lugares e variadas condições sociais.

5.2 Aquisição de Referências, Etapas de Campo e Análise de Dados

A primeira etapa deste trabalho foi estabelecida a partir da problemática social que envolve os questionamentos sobre a pena de morte no Brasil, com a aquisição de bibliografia a respeito do referido tema a qual é tratado no decorrer da pesquisa. E o diálogo com os autores que tratam da relação da pena capital com a integração do cidadão a sociedade.

A presente pesquisa utilizou de uma abordagem qualitativa, que se baseia em registros e análises de todos os dados numéricos. Foram aplicados de 52 questionários de forma aleatória, com pessoas que residirem na cidade de Barreiras - BA, sendo que posteriormente os dados foram processados pelo software Ercel 2010.

Utiliza-se desta modalidade de pesquisa quando queremos aferir opiniões, reações, sensações, hábitos e atitudes de um universo, ou seja, de um público alvo. Esse tipo de abordagem é bastante usado em estudos de levantamento, com o intuito de entender por meio de uma amostra as questões a respeito da pena capital por parte da população. Os sujeitos desta pesquisa são pessoas de diferentes níveis de escolaridade e idade, sendo a idade flutuante entre os 17 e 56 anos. O questionário adaptado para responder aos objetivos do presente trabalho, contem 4 perguntas.

Garantir a qualidade da investigação consiste em fazer uma escolha metodológica baseada nas reflexões fenomenológicas, onde a subjetividade do estudo esta pautada na coesão do trabalho, onde a observação direta de comportamentos e as representações culturais que alimentam os ideais da população a respeito das pessoas em situação de rua.

Para Mendonça (2009), na busca para se produzir métodos pautados e confiáveis sobre a investigação de pessoas em situação de rua, a mesma deve estar ancorada em uma epistemologia que compreenda a ciência como uma construção humana, legitimando a pesquisa como algo cíclico e não linear. Por isso esta pesquisa não tem a intenção de esgotar o assunto, mas de oferecer à Universidade pública a oportunidade de discutir o que seriam um dos segmentos mais excluídos da sociedade brasileira.

A participação e o envolvimento do pesquisador nos métodos fenomenológicos se fazem necessários, isso devido o contato direto entre objeto de estudo e pesquisador. Os questionários serviram para traçar os diferentes ideais relacionados a pena de morte.

Figura 1: Fluxograma de etapas da pesquisa.