A AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE C/C TUTELA DE URGÊNCIA
Por: renatorfilipe • 13/11/2021 • Trabalho acadêmico • 592 Palavras (3 Páginas) • 102 Visualizações
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR MINISTRO DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL
CONFEDERAÇÃO NACIONAL DO COMÉRCIO, pessoa jurídica, inscrita no CNPJ sob o número, e-mail com endereço, endereço completo, por seu representante legal infra-assinado, conforme procuração anexa, propor:
AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE C/C TUTELA DE URGÊNCIA
Em face da norma editada pelo Governador do Estado KWY, pelos fatos e fundamentos que passa a expor:
- DA TUTELA DE URGÊNCIA
Conforme prevê o artigo 300 do CPC, a tutela de urgência poderá ser concedida quando houver elementos que demonstrem a probabilidade do direito fumus boni iuris e o perigo do dano periculum in mora.
O fumus boni iuris é alocado no fato de que a norma estadual afeta o direito à propriedade privada, o que viola um preceito constitucional além de que extravasa a competência da União.
Quanto ao periculum in mora é alocado na iminência da aplicação de multa e gradação administrativa, bem como o dano monetário em virtude da restrição imposta aos estabelecimentos comerciais que estão sujeitos à lei.
- DOS FATOS:
O Governo do Estado KWY, editou norma determinando a gratuidade dos estacionamentos privados vinculados a estabelecimentos comerciais, como supermercados, shopping centers, estabelecendo multas pelo descumprimento e gradação nas punições administrativas, além de delegar o PROCON local a responsabilidade pela fiscalização dos estabelecimentos sujeitos à lei.
- FUNDAMENTOS:
- LEGITIMIDADE ATIVA:
Como é notório, a carta magna preceitua os legitimados para a propositura da ADI, e o autor da ação se aloca com legitimado pois preenche os requisitos necessários para ser uma entidade de classe de âmbito nacional, impostos nos artigos 533 a 535 da CLT e conforme o Art. 103, IX, da CFRB/88.
Entretanto, a presente Corte imprimiu a necessidade de alguns legitimados demonstrarem a pertinência temática a propositura da ação. É possível asseverar que a finalidade institucional está em defender os interesses depreciados na norma que se demonstrou inconstitucional.
- DO DIREITO:
O ajuizamento da presente AÇÃO está fundado no art. 102, I, a, CRFB/88 c/c o art. 103, IX, CRFB/88, e art. 1º e 2º da Lei nº 9868/99.
É da União, diante exposto no art. 22, I, CRFB/88 que detém a competência privativa para legislar direito civil, comercial, penal, processual, eleitoral, agrário, marítimo, aeronáutico, espacial e do trabalho. A norma editada pelo governo do Estado viola o direito de propriedade. O que é de fato norma de direito civil, extravasando a competência estadual, dando contornos inconstitucionais à norma. . Sendo assim, não cabe ao Estado legislar sobre esses assuntos
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