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A FILOSOFIA DO DIREITO

Por:   •  14/6/2021  •  Ensaio  •  862 Palavras (4 Páginas)  •  71 Visualizações

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QUESTÃO MOTIVADORA

Ao caracterizar o utilitarismo como uma vertente do pensamento filosófico-econômico que propõe um cálculo em que os critérios são prazer e dor, Sandel aponta para possibilidades críticas de uma razão instrumental quantificadora. Assim, a moral (justiça) pode ser uma questão que diz respeito a avaliar vidas quantitativamente e pesar custos e benefícios?

Partindo da premissa do próprio texto, na ocorrência do naufrágio, após o resgate e durante o julgamento, a frase dita que o ato de ter matado o rapaz por necessidade de sobrevivência, não corrobora para pesar de forma quantitativa com tal princípio, principalmente porque tal princípio está relacionado entre prazer e dor, todas as decisões precisam ser para maximizar a felicidade e o prazer em detrimento de minimizar a dor, e aqui não foi levado em conta a felicidade do taifeiro, senão vejamos, foi dito que o rapaz havia ingerido a agua salobra do mar, atitude (que, ainda que em desobediência às ordens dos demais) levou ao estado de saúde precária do jovem não justifica ser ele sacrificado em detrimento dos demais (moralmente falando), a alegação de que ele morreria de qualquer maneira não dá o direito de se extirpar a vida do mesmo, não se consegue medir aqui custo benefício, ainda que não deixou mulher e filhos desamparados, ele fazia parte da sociedade, outro ponto é que, se de fato mais cedo ou mais tarde ele iria sucumbir, porque não esperar? Pois que, ai sim pela moral (justiça), se daria o estado de necessidade e assim “justificado” então estaria o ato de consumir a carne do rapaz, outro ponto interessante é com relação ao Brook, serviu de testemunha de acusação pois foi contrário ao ato de sorteio para ver quem seria morto a fim de dar esperança aos demais, mas quando morto pelas mãos dos colegas, esqueceu sua objeção e participou do ato, como juiz (já que esta nomenclatura me foi outorgada), eu o condenaria junto aos demais, no momento em que pedem para ele desviar o olhar, querendo ou não, ele concordou que assim o fosse feito.

Dando prosseguimento a este princípio utilitarista de Jeremy, na segunda parte do texto mais especificamente do ponto da pergunta, o que é comunidade, eu mudo a pergunta para, - o que é felicidade?

A resposta é muito subjetiva, pois para quem vive abaixo da linha de pobreza, felicidade seria em primeiro lugar ter um teto descente para se abrigar, comida, vestuário e etc; agora para aquele que tem poder aquisitivo e, portanto, tem estas coisas, como se mediria sua felicidade, visto que muitos tem depressão, cometem o suicídio, ou tem em seus filhos os seus algozes por motivos tão fúteis, observando a comunidade evangélica por exemplo, quando um de seus membros tem em sua prole, um que contraria, e anda em descompasso com o “principio utilitarista de Jeremy”, ou seja, a felicidade do todo, ou o que chamam de comunidade, a primeira parte para minimizar a dor, é o banimento (exclusão) do tal (filho do membro), agora a comunidade sente dor por causa dos membros que no caso é os pais, que também estão infelizes, ou seja, sentindo dores, estes membros não são excluídos, mas para não gerar dor na comunidade principalmente por parte daqueles que se condoem por eles, são isolados, portanto caindo no esquecimento até mesmo daqueles que foram empáticos a situação, chegando ao ponto dos próprios

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