A Liberdade Provisória
Por: mauriciojr18 • 8/11/2023 • Trabalho acadêmico • 431 Palavras (2 Páginas) • 55 Visualizações
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA VARA CRIMINAL DA COMARCA DE SÃO PAULO- SP
Paulo, brasileiro, casado, 59 anos, jardineiro, possuidor do RG. nº xxx – SSP/xx, inscrito no CPF XXX, residente e domiciliado na Rua xxx, nº xxx, atualmente detido junto ao distrito Policial xxx nºxxx, bairro xxx, por seu advogado que subscreve, vem respeitosamente, á presença de vossa excelência, requerer a concessão de LIBERDADE PROVISÒRIA com fulcro no Art. 5º, inciso LXVI, da constituição federal, bem como os artigos 310, III e 321 do código de processo penal, pelas razões de fato e de direito a seguir expostas:
1 - SINTESE DOS FATOS:
O acusado encontra-se recolhido junto a delegacia xxx, a disposição da justiça, em virtude de prisão em flagrante pela suspeita pratica de crime de homicídio e estupro, previstos no 223 do código penal, por suspostamente ter estuprado e assassinado Joana.
2 – FUNDAMENTOS JURIDICOS
Embora a autoridade policial tenha optado em ignorar a verdadeira autoria do crime e a veracidade fática levando-o a delegacia para dar prosseguimento e solicitar a prisão cautelar do acusado.
A prisão cautelar reveste-se de caráter de excepcionalidade, pois somente deve ser decretada quando ficarem demonstrados o fumus bonis iuris e o periculum in mora, o que não ocorreu no presente caso.
Para legitima manutenção em cárcere na forma de prisão preventiva, há de ser preenchido os requisitos do art. 312 e 313 do código de processo Penal. Passa-se a analise destes:
O requerente é primário e portador de bons antecedentes, conforme comprova documentos de folhas xxx, logo não há risco a ordem publica se posto em liberdade.
Da mesma forma, não há indícios de que o acusado em liberdade ponha em risco a investigação criminal, a ordem publica e , tampouco, traga risco a ordem econômica.
Portanto, não a risco a aplicação da lei penal e não há fundamento que sustente a manutenção do cárcere.
Assim, conforme leciona a doutrina, uma vez verificado que estão ausentes os requisitos autorizadores da prisão preventiva, a liberdade provisória é medida que se impõe conforme determina o artigo 321, do código de processo penal.
3 – DO PEDIDO
Ante o exposto, requer que seja deferida a liberdade provisória ao requerente, com a expedição do devido alvará de soltura.
Caso assim não se entenda, desde já postila também a concessão da liberdade provisória cumulada com as metidas cautelares prevista no art. 321 do código de processo penal, uma vez que a prisão é ultima ratio a ser seguida pelo julgador.
Por tudo, requer a intimação do Ilustre representante do Ministério publico, noa termos da lei.
Nesses termos pede deferimento.
ComarcaXXXXX, DATA XXXX
ADVOGADO XXXXX
OAB XXX/UFXXX
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