Absolutismo O Estado Absolutista
Por: chavesjuh • 29/3/2016 • Pesquisas Acadêmicas • 450 Palavras (2 Páginas) • 460 Visualizações
O Estado Absolutista surgiu a partir do século XI no período de Baixa Idade Média e tomou forma na Idade Moderna. Pode classificar-se como uma forma de governo autoritário, que está nas mãos de uma pessoa ou um grupo social.
Era de interesse da burguesia, ajudar no processo absolutista. Um governo forte e capaz de organizar a sociedade era ótimo para os burgueses, por isso, eles deram apoio político e financeiro aos Reis. Em troca, os monarcas deveriam unificar moedas e melhorar a segurança dentro de seu Reino.
O Rei era quem criavam as leis dessa época, tendo ele autorização, aprovação ou não. Criava impostos e cobrava taxas de acordo com seus interesses econômicos. Chegava, até mesmo, a controlar o Clero. Todos os gastos da corte eram mantidos pelos impostos pagos pela população. Sendo estes gastos necessários ou não para o monarca.
Todo aquele que fosse contra as leis ou interesses do Rei era preso ou até mesmo morto pelo exército da corte.
Temos como exemplo de monarcas da época Henrique VIII, Elizabeth I, Luís XIV (Dinastia Tudor, Dinastia Stuart e Dinastia dos Bourbons, respectivamente).
Segundo Nicolau Maquiavel, para ser bem-sucedido, o governante deve equilibrar a Virtude e a Fortuna a fim de assegurar seus interesses políticos e de poder. No entanto, para que seja possível esse equilíbrio, o pensador sugeriu que os valores morais pela fé e pela sociedade não poderiam restringir a ação do Rei. Para ele “os fins justificam os meios”.
Maquiavel, em seu livro, “O Príncipe”, faz questão de frisar que o Rei está à mercê de inimigos egoístas interessados em destituí-lo de seu cargo. Para ele, um bom Rei deve deter seus traidores desde que não seja odiado a ponto de incitar uma grande revolta contra si.
Outro pensador absolutista que se aproxima de Maquiavel é, Thomas Hobbes. Ambos tinham um método de pensar rigorosamente dedutivo. Hobbes criou uma teoria para fundamentar a necessidade de um Estado Soberano como forma de manter a paz civil. Em seu livro, “Leviatã”, Thomas diz que o que deu origem ao Estado, foi o fato de os homens quererem sair das condições precárias na qual viviam, fugindo da guerra e buscando a paz. Para defender a comunidade e garantir paz e segurança era necessário um poder comum, tal poder que era destinado ao Rei.
Jacques Bossuet foi quem envolveu política e religião em sua teoria. Ele pressupunha que o poder real era também divino, para ele os Reis eram representantes de Deus na Terra, por isso o monarca tinha total poder sobre a sociedade. O Rei possuía o poder divino de governar, e quem fosse contra ele estaria sendo contra Deus.
Todas essas teorias foram questionadas a partir da elaboração de teses liberais durante o Iluminismo.
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