AÇÃO DE DIVÓRCIO COM PEDIDO DE TUTELA PROVISÓRIA DE URGÊNCIA CAUTELAR ANTECEDENTE
Por: angelicacarlos • 8/4/2019 • Trabalho acadêmico • 786 Palavras (4 Páginas) • 390 Visualizações
JUIZO DE DIREITO DA ___ VARA DE FAMÍLIA DA COMARCA DE _______________ - ___
ANTONIA MOREIRA SOARES, portuguesa, casada, médica, carteira de identidade n.º __________, inscrita no CPF sob o n.º ______, endereço eletrônico, residente e domiciliada à Rua ____, n.º ____, bairro ______, na cidade de _____ - ____, por meio de sua advogada que esta assina digitalmente, procuração anexada, com endereço profissional na ___________________, local em que deverá receber as intimações, com fulcro no artigo 305 e seguintes, do Código de Processo Civil, vem propor a presente
AÇÃO DE DIVÓRCIO COM PEDIDO DE TUTELA PROVISÓRIA DE URGÊNCIA CAUTELAR ANTECEDENTE
em face de PEDRO SOARES, (nacionalidade), casado, (profissão), portador da cédula de identidade RG n. (número), inscrito no CPF/MF sob o n. (número), usuário do endereço eletrônico (e-mail), residente e domiciliado em (cidade), com endereço em (endereço), pelas razões de fato e de direito a seguir expostos.
1 – DOS FATOS
A Autora é casada com o Réu há 30 anos, e com ele tem dois filhos, Joaquim e Maria das Dores, ambos maiores e capazes. Constituíram vasto patrimônio juntos, fruto do esforço mutuo do casal.
Contudo, a Autora descobriu que o Réu está em um relacionamento extraconjugal, e em virtude disso, quer o divórcio.
Ao ser informado da vontade da Autora, o Réu tem intenção de doar seus dois automóveis, marca Toyota, modelos SW4 e Corolla, para a sua irmã, Isabel Soares. Além disso, passou a realizar diversos saques em uma das contas conjuntas do casal.
A Autora, após ouvir uma conversa entre o Réu e sua irmã Isabel, procurou o Banco e comprovou que os saques em questão foram realmente realizados.
Consequentemente, face a iminência de sofrer danos de ordem material, vem a Autora requerer auxílio do judiciário
2 - DOS FUNDAMENTOS
Diante do exposto a Autora deseja a dissolução da sociedade conjugal. Resta claro ainda, que pelo desfazimento do patrimônio pelo Réu, que também cabe a Autora, pois a mesma é meeira do Réu, onde o requisito do fumus boni iures está presente e, há o periculum in mora , por ter o risco de ao final da dissolução do casamento, não haver mais nenhum bem a ser dividido, afinal o Réu vem demonstrando a intenção de dilapidar o patrimônio.
Desta feita, deve ser concedido o arresto dos bens em sede de tutela de urgência de natureza cautelar, como forma de coibir tal intenção do Réu e, em virtude da Autora não ter conhecimento de todos os bens existentes. Além do que, deve ter seu direito resguardado para que ao final da lide, seja feito a partilha dos bens na forma da lei.
DOS PEDIDOS
Pelo exposto requer:
A - Que seja concedida liminar inaudita altera parte para arrolar os bens do casal;
B - Intimação do Réu para ciência da decisão;
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