CRIANÇA E DO ADOLESCENTE DIANTE DO DIVÓRCIO DE SEUS GENITORES
Por: 94173818 • 25/9/2018 • Projeto de pesquisa • 3.273 Palavras (14 Páginas) • 358 Visualizações
FACULDADE MAURICIO DE NASSAU
UNIDADE FAP TERESINA
BACHARELADO EM DIREITO
NOME COMPLETO DO ALUNO
DIREITOS HUMANOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE DIANTE DO DIVÓRCIO DE SEUS GENITORES
TERESINA-PI
2018
NOME COMPLETO DO ALUNO
DIREITOS HUMANOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE DIANTE DO DIVÓRCIO DE SEUS GENITORES
Projeto de pesquisa apresentado ao Curso de Bacharelado de Direito da Faculdade Maurício de Nassau – Unidade FAP Teresina, como requisito parcial para aprovação na disciplina Trabalho de Conclusão de Curso I.
TERESINA-PI
2018
SUMÁRIO
1 | INTRODUÇÃO ........................................................................................ | 03 |
2 | METODOLOGIA ...................................................................................... | 06 |
3 | REFERENCIAL TEÓRICO ...................................................................... | 08 |
3.1 | Os direitos humanos da criança e do adolescente no contexto da Constituição Federal de 1988 ............................................................... | 08 |
3.2 | Os direitos humanos da criança e do adolescente no ECA .................................................................................................................. | 10 |
3.3 | O divórcio e as possíveis violações de direitos da criança e do adolescente ............................................................................................ | 11 |
CRONOGRAMA ...................................................................................... | 14 | |
REFERÊNCIAS ....................................................................................... | 15 | |
- INTRODUÇÃO
Desde a Idade Antiga, um dos grandes problemas da sociedade, do Estado e da família, foi o de adotar medidas que resguardassem os direitos da criança e do adolescente, pois são sujeitos de direitos em desenvolvimento, com isso revelaram-se dificuldades em torno de relações familiares que pudessem de alguma forma refletir nos filhos, como o divórcio dos genitores.
No Brasil foi adotada a doutrina da Proteção integral que tem três pilares: reconhecimento peculiar condição da criança e jovem como pessoa em desenvolvimento titular de proteção especial; crianças e jovens tem direitos à convivência familiar; as nações subscritoras obrigam-se a assegurar os direitos insculpidos na convenção com absoluta prioridade. Essa doutrina foi base para a promulgação da Lei de nº 8.069/90, conhecida como Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).
A norma estatutária, em conjunto com a Constituição Federal de 1988 trouxe novos paradigmas em relação à criança e ao adolescente e resguardou os direitos humanos deste público, principalmente por meio do princípio do melhor interesse da criança e do adolescente em conflitos familiares, como o divórcio dos pais.
O estudo parte do seguinte problema: quais os direitos humanos da criança e do adolescente diante do divórcio de seus genitores? A inobservância aos direitos humanos configura-se em situações de opressão, falta de respeito, exploração, crueldade, negligência entre outros e compromete a personalidade, o desenvolvimento psíquico, emocional e social. Acredita-se que a solução estaria na forma de condução do processo de divórcio judicial que envolva de maneira direta ou indireta a participação da criança e/ou adolescente, a partir do acompanhamento com psicólogo, assistente social, bem como observando-se uma audiência específica para a escuta do menor no que concerne à convivência com os pais.
O objetivo geral desta pesquisa é analisar os direitos humanos da criança e do adolescente diante do divórcio de seus genitores. E os objetivos específicos: identificar os direitos humanos da criança e do adolescente com base na Constituição Federal de 1988; descrever os direitos da criança e do adolescente, com base no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA); analisar a violação dos direitos da criança e do adolescente no momento do divórcio judicial.
O presente estudo justifica-se pela necessidade da pesquisadora em conhecer mais a temática em virtude de vivência pessoal que motivou o interesse em aprofundar os estudos acerca desta questão. É importante que a sociedade, o Estado, e a academia vejam o problema desde a raiz, porque ainda que um casal, enquanto casados, sejam bons pais, no momento do divórcio judicial, podem trazer prejuízos aos seus filhos, devido a tantas brigas e desentendimentos na presença deles, prejuízos estes emocionais, psicológicos, sociais e que muitas vezes podem ser irreversíveis.
- METODOLOGIA
Para o desenvolvimento deste estudo utilizou-se a abordagem qualitativa, na qual permite a interpretação dos dados coletados, pois de acordo com Richardson (2008, p. 90): “Pode ser caracterizada como tentativa de uma compreensão detalhada dos significados e características situacionais apresentadas pelos entrevistados”.
Sendo assim, quanto aos objetivos, optou-se pela pesquisa exploratória, tendo em vista a necessidade de explorar fontes e esclarecer a temática, visando proporcionar maior familiaridade com o problema, com vistas a torná-lo mais explícito.
Quanto aos procedimentos adotou-se pesquisa bibliográfica e pesquisa de campo. A pesquisa bibliográfica realizou-se a partir da busca por fontes científicas como livros, artigos, monografias, visando identificar as concepções de diversos autores sobre o tema investigado, procurando referências teóricas publicadas com o objetivo de recolher informações ou conhecimentos prévios sobre o problema a respeito do qual se procura a resposta (FONSECA, 2002).
Tem-se como base legal a Constituição Federal de 1988, o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e a Emenda Constitucional de nº66, que trouxe o divórcio como meio único da dissolução conjugal. A base teórica da pesquisa obra tem como principais autores Ishida, (2015), Maciel, (2010), Ramos, (2014).
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