Caso de Harvard sobre Nike e Reebok

O texto em comento relata a evolução industrial e o processo de globalização mundial e o aumento das desigualdades sociais.

Na década de 80, a Nike e Reebok, organizaram seu processo produtivo de calcados aumentaram a demanda e violaram o principio da dignidade da pessoa humana, concentrando sua fabricação a redes contratadas em países onde a mão de obra era mais barata.

Contudo, na década de 90, os salários aumentaram, principalmente, na Coreia do Sul fazendo com que as fabricas fossem transferidas países como China e Indonésia, em que os custos trabalhistas permaneciam baixos.

Os funcionários dessas fabricam eram maltratados e tinham tratamentos degradantes e baixíssimos salários.

Quanto a Nike, relatórios indicaram o abuso de direitos trabalhistas na Indonésia, como o pagamento de salário inferior ao mínimo, horas extras não remuneradas, exploração de trabalho infantil e violação de leis protetoras do trabalho da mulher, além de relatos de agressões verbais e assédio moral no ambiente de trabalho.

A Nike informou que não detinha controle sobre o processo de fabricação, tendo em vista, ser realizado por redes contratadas independentes.

A Reebok, por sua vez, em que pese ter adotado uma posição pública em favor dos direitos humanos, a empresa também explorava os trabalhadores e desrespeitava os seus direitos. Após as criticas, a empresa resolveu adotar uma politica direcionada à saúde e segurança do trabalhador nas fábricas de suas contratadas.

Iniciaram-se, a partir daí, as inspeções e auditorias nas fabricas.

A leitura do texto demonstra ser a fiscalização imprescindível para que sejam protegidos os direitos do trabalhador e que não seja violado o principio da dignidade humana.