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ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE

Por:   •  27/5/2015  •  Dissertação  •  5.276 Palavras (22 Páginas)  •  364 Visualizações

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CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE ALEGRETE
        CURSO DE DIREITO

 ECA:

ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE

LEI 8.069/90


       DALZIONIR JOSÉ DE ALMEIDA


      ALEGRETE
      2014

DALZIONIR JOSÉ DE ALMEIDA

         ECA:

ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE

LEI 8.069/90

Trabalho acadêmico apresentado               na Disciplina de Direito Penal IV.                                                                                                                               


ALEGRETE
    2014

SUMÁRIO


1- INTRODUÇÃO.......................................................................................................Pg 4
2- HISTÓRICO DO DIREITO DA CRIANÇA.....................................................Pg 4 e 5
3- DIREITOS FUNDAMENTAIS – ASPECTOS CONSTITUCIONAIS..................Pg 6
4- PROTEÇÃO DO INFANTE – FAMÍLIA SUBSTITUTA......................................Pg 6

5- ATO INFRACIONAL.............................................................................................Pg 6

5.1 – APURAÇÃO.......................................................................................................Pg 7

5.2 – SEUS ASPECTOS JURÍDICOS.........................................................................Pg 7

5.3 – SUA TIPIFICAÇÃO NA LEI.............................................................................Pg 7

6- DAS MEDIDAS SOCIOEDUCATIVAS................................................................Pg 8

7- DAS CO-RESPONSABILIDADES DO ESTADO E DA SOCIEDADE FRENTE                                 A  MARGINALIDADE...............................................................................................Pg 9

8- A IMPUTAÇÃO PENAL X IMPUTABILIDADE ESTATUTÁRIA..................Pg 10

9- MEDIDAS DE PROTEÇÃO – INTERNAÇÃO DO ART. 121 DO ECA...........Pg 11

10- DIREITOS INDIVIDUAIS.................................................................................Pg 11

11- GARANTIAS PROCESSUAIS..........................................................................Pg 12

12- LIBERDADE ASSISTIDA..................................................................................Pg 12

13- REGIME DE SEMI-LIBERDADE.....................................................................Pg 12

14- MEDIDAS APLICÁVEIS AOS PAIS OU RESPONSÁVEIS...........................Pg 13

15- CONSELHO TUTELAR.....................................................................................Pg 13

16- O ACESSO À JUSTIÇA – GERAL / AMPLO...................................................Pg 14

17- O JUIZ – COMPETÊNCIA.................................................................................Pg 14

18- O PAPEL DO MINISTÉRIO PÚBLICO............................................................Pg 15

19- REDUÇÃO DA MAIORIDADE PENAL NO BRASIL – POSIÇÃO...............Pg 15

20- JURISPRUDÊNCIAS ATUALIZADAS.....................................................Pg 16 e 17

21- RECURSOS.........................................................................................................Pg 18

22- CONSIDERAÇÕES FINAIS...............................................................................Pg 18

23- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.................................................................Pg 19

  1. INTRODUÇÃO

     O Estatuto da Criança e do Adolescente -ECA- é um conjunto de normas do ordenamento jurídico brasileiro que tem como objetivo a proteção integral da criança e do adolescente, é o marco legal e regulatório dos direitos humanos de crianças e adolescentes.

     O ECA foi instituído pela Lei 8.069 no dia 13 de julho de 1990, e alterado pela Lei 12.962/14, onde regulamenta os direitos das crianças e dos adolescentes inspirada pelas diretrizes fornecidas pela Constituição Federal de 1988, internalizando uma série de normativas internacionais.

  1. HISTÓRICO DO DIREITO DA CRIANÇA

     Analisando a história, através do contexto internacional, temos como a primeira ideia de proteção especial para os menores de idade em 1924, com a Declaração dos Direitos da Criança, de Genebra, que visava principalmente uma proteção especial à criança. Em seguida veio a Declaração Universal dos Direitos Humanos das Nações Unidas em 1948, Paris, que também proclamava direito a cuidados e assistência especiais conferidas a todas as crianças.
     Em 1959, houve a Declaração Universal dos Direitos da Criança, adotada pela ONU, a qual priorizava que a criança precisa de proteção e cuidados especiais e legalmente apropriada a uma população especial em decorrência de sua maturidade física e mental.
     A Convenção Americana sobre os direitos humanos, Pacto de San José da Costa Rica, de  1969, a qual  foi  aprovada  no Brasil, trata  do  respeito  à  vida humana  desde  o momento da concepção e estabelecia que toda criança tem direito à proteção que sua condição de menor requer, por parte da família, da sociedade e do Estado.
     As regras Mínimas das Nações Unidas para a Administração da Justiça da Infância e da Juventude foram promulgadas em 1985 e enunciam princípios básicos de criminologia juvenil e devem ser respeitadas em todo momento que um menor é confrontado com a Justiça Menorista de seu país pela prática de alguma infração. Na Convenção sobre o Direito da criança, aprovada pela Assembléia-Geral das Nações Unidas em 1989, encontram-se fundamentos para a doutrina da proteção integral dispensada à criança e ao adolescente, como no Decreto Legislativo 28 aprovado pelo Congresso Nacional brasileiro em 1990.

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