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FILOSOFIA DO DIREITO

Por:   •  6/9/2016  •  Resenha  •  398 Palavras (2 Páginas)  •  227 Visualizações

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A multiplicidade do saber humana demanda que sejam identificadas em algumas categorias básicas que demonstram a variabilidade do homem na aplicação de sua razão e de suas capacidades anímicas, sendo elas o senso comum, a religião, a técnica, a ciência e a filosofia são as principais e mais evidentes formas de destaque das categorias culturais humanas. A filosofia se espalha por diversos campos infinitos de compreensão, á medida que são intermináveis os saberes, e suas distensões teóricas. No primeiro capítulo do livro O poder simbólico, o autor afirma que os sistemas simbólicos são instrumentos de conhecimento e comunicação, assim exercem um poder estruturante, possibilitando conhecer o mundo, por que são estruturados, entendendo o poder simbólico como um poder de construção da realidade. A produção simbólica é entendida como instrumento de dominação, relacionada à ideologia e produzida pela classe dominante, cultura dominante, que une, separa e legitima, com efeito sobre a classe dominada. No Brasil de nossos tempos de imersão na tecnologia, a força do poder simbólico é evidente principalmente na mídia, sobretudo nos meios de comunicação mais populares, a televisão e o rádio, intrínsecos. Configurando o que se convencionou a chamar de “quarto poder”, exatamente por conta de sua força de influência, a mídia alcança hoje, (falamos do Brasil) a confiança necessária para que a ela as massas deleguem o poder de decisão sobre os gostos, sobre as vontades, é a televisão, o rádio, a internet, em sua soma, que estipulam o que comprar como agir. E mesmo com disseminadas críticas de quem supostamente percebe esta dinâmica, a força de coesão do quarto poder não diminui, conforme nos mostra Bourdieu: “o poder simbólico, é, com efeito, esse poder invisível o qual só pode ser exercido com cumplicidade daqueles que não querem saber que lhe estão sujeitos ou mesmo que o exercem”. E, obviamente, não se trata de um poder automático, que se forma inato entre as relações sociais, mas e algo desenvolvido, intencionado e controlado por uma minoria de pessoas que demandam interesse por alienar a cultura. Por fim, depois desta rápida e sucinta revisão de conceitos, que espero ter possibilitado alguma analise intuitiva do leitor sobre as informações que lhe chegam pelo quarto poder, e por todas as demais formas de disseminação de ideias. “Atenta-te para que não te tornes também um manipulado a se alienar.”

Palavras-chaves: Filosofia, Compreensão, Cultura humana, Quarto Poder, Força, Classe dominada, Poder, Alienação.

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