Fichamento Adeus ao Trabalho
Por: Iva_2017 • 20/7/2017 • Artigo • 2.637 Palavras (11 Páginas) • 1.915 Visualizações
COLEGIADO DE DIREITO
ALUNO: | TURMA: | TURNO: |
DISCIPLINA: | PROFESSOR: |
FICHAMENTO
“ADEUS AO TRABALHO?”
Itens avaliados | Nota Máxima | Nota obtida | Nota de Recurso |
Não atende* | N/A | ||
Metodologia e Estrutura | 1,0 | ||
Resumo | 1,0 | ||
Citações representativas por capítulo | 1,0 | ||
Parecer por capítulo relacionado ao campo do Projeto Integrador | 2,0 | ||
Parecer Crítico relacionado ao campo do Projeto Integrador | 5,0 | ||
Total | 10,0 |
* Plágio; somente citações; somente resumo; somente resumo e citações; ausência de relação direta e fundamentada com o Relatório do Projeto Integrador, no parecer por capítulo e no parecer crítico.
Nota | Recurso |
Observações do professor:
Referência Bibliográfica
Antunes, Ricardo. Adeus ao trabalho? Ensaio sobre as metamorfoses e a centralidade do mundo do trabalho / Ricardo L. Antunes – 11. ed. – São Paulo: Cortez; Campinas, SP: Editora da Universidade Estadual de Campinas, 2006.
Resumo
A obra aborda a situação do trabalho - e do trabalhador -, trazendo para um necessário debate as transformações na sociedade do trabalho a partir da inserção de tendências cada vez mais capitalistas, que, em paralelo ao avanço tecnológico, têm provocado uma diminuição da classe trabalhadora articulada. Evidencia-se uma contínua e crescente desqualificação do trabalho e do trabalhador a partir da intelectualidade do trabalho, operários multifuncionais supervisionando máquinas, promovendo diminuição da classe fabril estável e crescendo, conseguinte, a classe de trabalhadores precarizados, esvaziando os movimentos operários e enfraquecendo, dessa forma, os sindicatos, destarte, O autor traz, também, discussão sobre a necessidade de os sindicatos não ficarem à margem dessas transformações, devendo buscar capacitação com vistas a fortalecer a relação com o trabalhador e, por sua vez, os movimentos operários. O autor se insere na discussão e procura apreender as relevantes modificações ocorridas na sociedade do trabalho no último século, trazendo na obra importantes explicações acerca das tendências que transformaram a relação de trabalho, a partir da inserção de novas tecnologias na relação de produção, promovendo substanciais mudanças no movimento dos trabalhadores.
Capítulo I: Fordismo, Toyotismo e Acumulação Flexível
“Novos processos de trabalho emergem por novos padrões de busca de produtividade, novas formas de adequação da produção à lógica do mercado.” (p. 24)
“Vivem-se formas transitórias de produção no que diz respeito aos direitos do trabalho.” (p. 24)
“Havia de enfrentar o combativo sindicalismo responsável por uma atuação marcada por muitos confrontos grevistas.” (p. 32)
“O sindicato foi dissolvido e substituído por um novo sindicato inserido no “espírito Toyota.” (p. 33)
“O modelo japonês está muito mais sintonizado com a lógica neoliberal.” (p. 39)
Parecer:
Observa-se neste capítulo a preocupação do autor no que concernem as modificações na forma de produção, o que resulta de forma direta numa alteração da relação com o trabalhador, deixando à margem os direitos destes a partir do enfraquecimento do sindicato de classe, principalmente quando do fomento a criação de sindicatos mais inseridos no “espírito Toyota”, ou seja, mais próximo do patrão e, conseguinte, mais distante do trabalhador, que observa o crescimento neoliberal alimentado pela supressão de direitos a partir da desarticulação da classe trabalhadora.
O relatório do Projeto Integrador (P.I.), produzido a partir de pesquisa de campo, aborda a luta dos sindicatos em se manterem organizados e articulados, apesar do “espírito Toyota” se fazer presente nas ameaças e pressões que recebem os sindicatos a partir dos patrões. Apesar de a pesquisa de campo do P.I. ter se voltado inteiramente aos sindicatos de servidores públicos, muito se pode aproveitar quando da correlação com esta obra fichada, pois mostra a importância dos sindicatos na vida dos trabalhadores, trazendo os artigos 8º, III da Carta Cidadã (CF/88) e o artigo 511 da CLT (Consolidação das Leis Trabalhistas) como segurança jurídica a sua atividade.
Capítulo II: As Metarmofoses no Mudo do Trabalho
“O mais brutal resultado dessas transformações é a expansão sem precedentes na era moderna, do desemprego estrutural.” (p. 49)
“Essas diversas categorias de trabalhadores tem em comum a precariedade do emprego e da remuneração, a desregulamentação das condições de trabalho em relação às normas legais e a regressão dos direitos sociais.” (p. 52)
“Mais de quatrocentos robôs fabricam, durantes as 24 horas do dia, outros robôs. Com métodos tradicionais seriam necessários cerca de 4 mil operários para se obter a mesma produção.” (p. 59)
...