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Filosofia de direito

Por:   •  13/4/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.235 Palavras (5 Páginas)  •  257 Visualizações

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ATIVIDADE

1º O que se entende por política?

        O entendimento sobre a política dar-se no contexto amplo e também restrito, pois abrange diversas moralidades. Segundo o texto e também a verdade prática, o homem e essencialmente político em sua própria natureza e sobrevivência, como podemos citar suas relações, que envolvem domínio, sobrepor-se sobre o outro, exercer domínio. Já na questão que envolve o Estado essa política também abrange as questões humana, relações individuais, mas destaca-se por acolher a sociedade num todo, através do seu “poder” de punir, de restringir direitos ou concede-los, pois se assim não fosse, os conflitos e a própria existência humana estaria ameaçada. O papel do Estado como “ente político”, torna-se essencial na evolução e sociabilidade entre indivíduos, o poder antes exercido pela “força física”, dá lugar ao diálogo,

pois através da política Estatal é possível conciliar de forma pacifica aceitável ,

o Estado possui esse papel fundamental no exercício da cidadania, nos conflitos de interesses, pois atua diretamente mantendo a ordem pública e equalizando os direitos e deveres entre “o mais forte e o mais fraco” dentro de um conceito de justiça

2º Quais os principais aspectos do problema político?

        Os aspectos políticos são diversos. Eles sofrem influencia da religião, do regime governamental adotado, como: o Capitalismo, o Socialismo, o Neocapitalismo entre outros.  Para Hegel, a política e a ética não se diferencia, pois a fonte suprema de toda moralidade é o Estado.

        Marx acredita que na sabedoria da consciência moral que condena a injustiça no mundo e aspira á instauração da justiça e da liberdade, amadurecendo as condições que tornarão possível o seu advento. A política então sob esse aspecto, servirá para a instauração da ordem moral no mundo e posteriormente para mantê-la, defende-la e potencializa-lá.

        Contudo o maior problema encontrado nos aspectos políticos é o próprio homem, sua natureza, seus anseios e suas perspectivas em relação e si mesmo e o outro. Instituto esse que cria, separa e divide as sociedades, como é o caso do regime político-econômico, de tipo socialista, do capitalista e os países de “terceiro mundo”. Nessa analise seriam duas concepções de vida das quais estão profundamente influenciando as relações humanas e sociais.

        Maquiavel tratou os novos problemas de política de poder num nível especulativo. Sabia que a desintegração da Cristandade em Igreja e Estados nacionais afetaria a ordem temporal e espiritual do Ocidente. Desintegração significa literalmente quebra do sentido do todo espiritual e implicava uma obsessão pelas jurisdições legais, pela insistência em direitos e pela procura de interesses pessoais e institucionais.

3º A que Estado deve sua origem? Quais são as opiniões do filósofo antigo e modernos a esse respeito?

Na origem natural, o Estado deve sua origem ao estado de existência , de experiência,como única maneira de se chegar ao conhecimento. Além de tudo, o Estado é uma realidade extremamente mutável: Nasce, e se desenvolver, assumindo múltiplas formas . Tudo isso fazendo  uma realidade problemática. Segundo os filósofos,   o Estado é uma criação da natureza e que o homem é por natureza um animal político.  ( Aristóteles).O  motivo pelo qual nasce o Estado, e se torna possível  é a vida.  A vida torna o homem feliz, visto que o alvo da vida é a felicidade. A razão de ser do Estado é a de facilitar a obtenção da felicidade.

Par Hegel, a natureza de Aristóteles torna-se o espírito absoluto. Que segundo Hegel o espírito absoluto se expressa e desenvolve-se  na história. A qual é essencialmente história do homem como ser social que surgem nas diversas organizações: primeiro a Família depois a sociedade civil e por fim o Estado.

Para Marx, como para Aristóteles, sustentado por Hegel, o Estado deve sua origem a própria natureza das coisas. Deve sua origem a própria natureza do homem.

Na origem convencional, o homem para desenvolver-se era plenamente auto-suficiente, não precisava se unir a outros homens. Contudo, a presença de tantos outros pequenos centros de poder,( que eram os outros homens) fez, inevitavelmente ocorrerem  conflitos e para ser evitado foi necessário tratar com outros  (acordo com eles) renunciando a qualquer direito e sujeitando-se a deveres. Assim com base em tal acordo surgiu o Estado. Esta teoria elaborada pelos sofistas, foi retomada e desenvolvida por muitos filósofos modernos, em particular por Spinoza, Hobbes, Locke e Rousseau.

Na origem sobrenatural, a origem do Estado é considerado como consequência da queda do homem de uma condição originária de perfeição e de felicidade, na qual não precisava de apoio e ajuda por parte dos outros.

4º Que relação existe entre política e moral? Qual o objetivo do estado?

        Maquiavel inspirando-se nas lições das coisas “proclama que a política não é nem a moral, nem a negação da moram, mas uma força positiva, impossível de ser eliminada do mundo, como qualquer outra força da natureza que contribui par sustentar e fazer andar o mundo. Enquanto força positiva, não redutível a negatividade do mal, mas ao mesmo tempo não identificável pela invencível resistência das coisas e tal identificação com a moralidade, ela está por si só; é, com efeito, uma forma particular de atividade espiritual. A política é a força do mundo do espírito, da força , crua e verde, como força consciente. A relação moral e política representa como força. Sendo o objetivo do Estado, o bem comum dos homens neste mundo.

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