Guarda Unilateral

Narrador dos fatos:  _ (narrativa inicial) senhora fulana de tal, brasileira, divorciada, medica, representada por seu advogado vem propor

Narrador dos fatos:_ Ação de guarda unilateral em face da diva fulano de tal, brasileiro, casado, empresário, diante dos fatos e fundamentos que passa a expor.

Narrador dos fatos: _ Autora e réu eram casados desde o ano de 2004 e desta união adveio a menor impúbere fulaninha de tal, nascida em 05 de fevereiro de 2012.

Ocorre que aproximadamente a seis meses a autora cansada das inúmeras brigas e de ser agredida pelo réu se viu sem ter o que fazer no seu relacionamento, então assim ela decidiu abandonar o seu lar conjugal. Ficando a menor temporariamente sobre a guarda de fato de seu genitor

Contudo desde esse episódio o pai da menor o réu não permite que a autora tenha acesso a sua filha criando uma série de obstáculos, que este também depois de casasse novamente é frequentemente difamada na presença da menor por sua nova esposa.

Fato esse que tem trazido muita dor e sofrimento a requerente. Pois teme que a atitude inconsequente e egoísta de seu ex-marido possa comprometer a relação que ela tem com a sua filha.

Ressalta a requerente que possui melhores condições, tanto financeiras, quanto emocionais de garantir a menor um desenvolvimento pleno e saudável.

Narrador Falando olhando pro público explicando as condições do réu:  o  réu depois de separado da senhora fulana de tal casou-se novamente e com isso começou a proibir a autora de visitar e manter contato com a menor afim de evitar brigas com sua nova esposa pois essa tinha ciúmes da relação de uma possível reaproximação do reu e da autora, essa também   possui vários problemas de saúde de ordem mental que põem risco a saúde física e psicológica da menor deste modo não vendo outra alternativa senão a tutela jurisdicional vem a autora propor a presente ação não só para garantir o seu direito mais tbm o de sua filha de manter vivos os seus laços familiares assegurando seu desenvolvimento e estabilidade emocional por meio da guarda unilateral.

Explicando a guarda unilateral para os ouvintes:

Entende-se por guarda unilateral noCC (art 1.583 § 1.º) aquela atribuída a um só dos genitores ou a quem o substitua, o detentor da guarda fica com a responsabilidade exclusiva de decidir sobre a vida da criança, restando ao outro apenas supervisionar tais obrigações.

A guarda unilateral ela pode ser fixada por consenso ou litigio sendo que em caso de disputa a lei diz que a guarda será fixada em favor daquele que reunir melhores condições para exercê-la oferecendo mais afeto, integração familiar, saúde, segurança e educação. Isso significa que não existe preferência entre pai e mãe, se sim a de que quem como guardião seja aquele que cuide melhor da criança.

Isto posto daremos início ao simulado: 

Estenotipista: audiência de conciliação em função de justiça da quarta vara de família.

Estenotipista: autora Deusa fabulosa fulana de tal e Carlos Coitado Albert favor compareça a sala de audiência.

(Enquanto todos estão sentando-se o narrador faz uma brincadeira referente as roupas da autora)

Juíza: boa noite.

(todos dão boa noite)

Juíza: declaro aberta a audiência de guarda unilateral movida pela autora Deusa Fabulosa de tal em face do réu Carlos Albert. Todos apostos senhores?

Advogado da parte do réu: sim excelência. A parte aqui representada por min o senhor Carlos Coitado Albert vem requerer nesse juízo a guarda unilateral definitiva, pois o mesmo se encontra em melhores condições.

Advogado da parte da autora: Boa noite a todos!  Excelência como consta nos autos o réu e casado com uma pessoa que faz uso de psicotrópicos, ele possui históricos de ser uma pessoa violenta e sistematicamente vem impedindo a convivência da mãe com a filha, visando melhor interesse da criança reiteramos o pedido de guarda unilateral indubitavelmente a mãe se encontra em melhores condições.

(Juíza fala para o Estenotipista alguma coisa para ele escrever)

Juíza: senhora Deusa Fabulosa poderia nos relatar brevemente a relevância de seu pedido?

Deusa: doutora ingressei com essa ação em juízo, tendo invista que o Carlos meu ex-marido, passa a maior parte dos dias viajando, não deixa eu ter contato com a minha filha. a mando da sua atual mulher. Faz mais de um mês que não vejo minha filha. pois sempre que vou lá ver ela a senhora lá que é casada com esse traste pensa que quero voltar com ele. A mesma faz uso de medicamentos psicotrópico, tem transtornos bipolares e briga com o meu ex-marido constantemente e ele por possuir um histórico de violência acaba por agredir quem estiver do lado, motivo esse que me levou a me separar dele.

(Carlos mostra-se agressivo diferindo insultos contra diva e falando que tudo e mentira. O que leva a juíza a pedir a seu advogado para que contenha seu cliente)

Juíza: a senhora vê possibilidade de reatar o casamento com o réu? 

Deusa: Deus que me livre. 

Carlos: nem nem.

Juíza: senhor Carlos Albert e correto afirmar que o senhor possui a guarda fática da menor?  

Carlos: sim!

Juíza: e o senhor permite a convencia entre a autora e a menor? 

Carlos: com certeza ela não vê a criança porque não quer. Ela a visitava em casa vinha de vinte em vinte dias, vivi viajando... eu só não sei o pq dela querer a guarda da minha filha.  quem vc pensa que é deusa você não para em casa nunca esteve nem ai pra nossa filha... e mais preocupada cm sua empresa e seus negócios o que pretende? Vai levar ela pra todos os seus plantões em hospitais ou vai deixar ela nas mãos de babas ou creche? Vc e uma estranha pra ela.

Juíza: seu Carlos por favor quando vcs eram casados quem tomava decisões em casa cm relação a menor?

Carlos: nos dois.

(As duas partes começam uma pequena discursão de quem fazia mais pela criança)

(A juíza pede para que os advogados das partes contenham seus clientes, logo após a juíza pede que entre a primeira testemunha)

Juiza: vamos ouvir a testemunha Despeitada invejosa de tal.

Juiza: Boa noite, a senhora se compromete em dizer a verdade sobe pena de não fazendo responder criminalmente?

Despeitada: sim