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Lei do ventre livre

Por:   •  26/4/2017  •  Dissertação  •  477 Palavras (2 Páginas)  •  409 Visualizações

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ESTUDANDO PARA A AV2 01) Ainda que o imperador D. Pedro II entendesse que a questão da emancipação dos escravos no Brasil devesse ser tratada com a cautela necessária no que se referisse aos interesses da agricultura e do instituto da propriedade, a lei do Ventre Livre e a Lei Áurea propunham em seus textos a extinção definitiva e imediata do trabalho escravo, sem que se fizesse qualquer referência a possíveis indenizações que pudessem vir a ser concedidas aos proprietários de escravos pela emancipação dos mesmos. Esta afirmativa está CORRETA ou ERRADA? Justifique. A justificativa está INCORRETA, pois somente a Lei Áurea não previa indenização ao Senhor do escravo. Por sua vez, a Lei do Ventre Livre em seu art. 1º, §1º, dizia que os filhos de escravas com até 8 anos incompletos eram propriedade dos donos de suas mães. Quando chegassem a idade de 8 anos, os senhores poderiam optar entre libertar a criança e receber uma indenização de 600$000 do Estado, ou de utilizar-se dos serviços do menor até a idade de 21 anos completos. Essa lei foi baseada no parecer apresentado pela Comissão Especial reunida na Câmara dos Deputados na sessão de 5 de junho de 1871, que discutiu sobre a Abolição Imediata, ou posterior, sem indenização. No entendimento da comissão, foi considerada inconstitucional tal medida. A Lei Áurea foi sancionada em 13 de maio de 1888, e precedida por uma série de outras leis, que foram começando a libertar os escravos e retirar poderes aos fazendeiros, como a Lei Eusébio de Queirós (1850), a Lei do Ventre Livre (1871) e a Lei dos Sexagenários (1885). Ela extinguindo definitivamente a escravidão no Brasil. 02) Em 1850 foi promulgada a lei Eusébio de Queiroz que aboliu definitivamente o tráfico de escravos da África para o Brasil. Todavia, esta não foi a única lei destinada a combater o tráfico de africanos para o Brasil. Em novembro de 1831 entrou em vigor uma lei que procurava dar andamento a um tratado firmado em 1826 entre a Inglaterra e o Brasil o qual três anos após a sua ratificação(que se deu em 1827) declararia como ilegal o comércio de escravos para o Brasil. Esta lei, contudo, não produziu os efeitos desejados. Desenvolva considerações acerca do que contribuiu para o fracasso da lei de 1831 e das condições que possibilitaram o êxito da lei Eusébio de Queiroz. A lei de 1831 não deu certo porque os juízes que deveriam fiscalizar eram os grandes proprietários de terras e compradores de escravos. Em 1845 a Inglaterra então fez a lei Bill Aberdeen que impediu a continuidade do tráfico, colocando seus navios no Oceano Atlântico e prendendo todos os navios negreiros. Mesmo assim o Brasil continuava traficando às escondidas. Em março de 1850, o primeiro-ministro britânico Gladstone, obrigou o Brasil ao cumprimento dos tratados, ameaçando-o com uma guerra de extermínio. O governo

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