MODELO PETIÇÃO: Danos Mrais
Por: scanavini • 3/4/2019 • Dissertação • 701 Palavras (3 Páginas) • 196 Visualizações
EXMO. SR. DR. JUIZ DE DIREITO DA MM. VARA CÍVEL DA CIRCUNSCRIÇÃO ESPECIAL JUDICIÁRIA DE BRASÍLIA/DF.
Processo:
COM PEDIDO DE ISENÇÃO DE CUSTAS
XXXXXXXXX,
brasileira, casada, aposentada, portadora da Cédula de Identidade de RG n.º ....... SSP/DF., devidamente inscrita no CPF sob nº. ........., residente e domiciliada no .........DF CEP. ......, e-mail: ........., vem respeitosamente à presença de V.Exa., via de seus advogados infra-assinados, vem propor
AÇÃO DE DANOS MORAIS
em face de
XXXXXXXXXXX,
brasileira, casada, aposentada, portadora da Cédula de Identidade de RG n.º ....... SSP/DF., devidamente inscrita no CPF sob nº. ........., residente e domiciliada no .........DF CEP. ......, e-mail: ........., nos termos a seguir descritos.
DOS FATOS
DO DANO MORAL
Os dissabores e desespero pelos quais a Autora vem sofrendo caracterizam a experimentação de dano moral, haja vista que a Ré, em comportamento reincidente, sem qualquer motivo plausível se nega ao cumprimento de contrato justamente no momento em que a Autora recebeu notícias de ser possuidora de Tromboembolismo pulmonar bilateral e deverá passar por procedimentos de reavaliação para o controle e tratamento da doença diagnosticada.
O dano moral é assim caracterizado pelo jurista Antonio Jeová Santos em seu livro “Dano Moral Indenizável”, 3ª edição, Editora Método, p. 116/117:
“O que caracteriza o dano moral é a consequência de algum ato que cause dor, angústia, aflição física ou espiritual ou qualquer padecimento infligido à vítima em razão de algum evento danoso. É o menoscabo a qualquer direito inerente à pessoa, como a vida, a integridade física, a liberdade, a honra, a vida privada e a vida de relação.
A perda de algum bem em decorrência de ato ilícito que viole um interesse legítimo, de natureza imaterial e que acarrete, em sua origem, profundo sofrimento, dor, aflição, angústia, desânimo, desespero, perda da satisfação de viver, também caracteriza o dano moral.”.
O dano moral, de caráter extrapatrimonial,
indiscutivelmente se caracterizou e merece reparação.
É inegável que a recusa de cobertura manifestada pela Ré, em comportamento reincidente, causou à Autora, já abalada com o diagnóstico, ante a possibilidade de agravamento das doenças, além das dificuldades do tratamento médico correspondente, angústia e transtornos, representando séria moléstia a seus direitos de personalidade, em particular à sua honra e dignidade.
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