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O CASO NIKE E REEBOK

Por:   •  2/9/2019  •  Resenha  •  921 Palavras (4 Páginas)  •  573 Visualizações

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ

PÓS GRADUAÇÃO EM DIREITO PÚBLICO: CONSTITUCIONAL, ADMINISTRATIVO E TRIBUTÁRIO

Resenha Crítica do Caso Prospecção Internacional em Calçado Esportivo: Nike e Reebok

Charles Coutinho de Barros

                                                                         Trabalho da disciplina de Direitos e Garantias Fundamentais

                                                                     

João Pessoa, Paraíba.

2019

CASO DE HARVARD - PROSPECÇÃO INTERNACIONAL EM

CALÇADO ESPORTIVO: NIKE E REEBOK

RESENHA

REFERÊNCIA: Rosenzweig, Philip M. PROSPECÇÃO INTENACIONAL EM CALÇADO ESPORTIVO: NIKE E REEBOK. Escola de negócios de Harvard, Ver. 14 de Julho de 1994

Entre as décadas de 1980 e 1990, a indústria de calçados esportivos nos Estados Unidos da América se desenvolveu exponencialmente, com as empresas Nike e Reebok liderando o segmento, com a intenção de alcançar cada vez mais consumidores mantendo o menor custo possível de seus produtos, mediante as relações trabalhistas desenvolvidas com empresas em países da Ásia.

As marcas multinacionais Nike e Reebok se tornaram líderes do segmento de calçados esportivos nos EUA, que no ano de 1982 somava a expressiva somatória de U$11,6 bilhões, pois detinham 31,8% e 21,1% do mercado, baseando-se no forte apelo de publicidade de seus produtos.

No entanto, buscando manter os preços de custo de seus produtos em níveis mais acessíveis, as empresas atuavam nas questões conceituais dos produtos, como criação dos modelos, design e publicidade, e delegando a produção das unidades para empresas de terceiros, chamadas de contratadas.

Em virtude da necessidade de diminuição dos custos de produção dos calçados, as empresas contratadas se instalaram em países asiáticos, como Coréia do Sul, Taiwan, China, Indonésia e Filipinas, por serem locais em que se encontra mão de obra de baixo custo e em larga escala. Desse modo, a Nike e Reebok não precisavam lidar com a produção, apenas indicando as especificações técnicas a serem observadas, e desvinculavam o capital social do trabalho realizado pelas contratadas, constando em seus inventários apenas os produtos finalizados.

A partir da década de 1970 o numero de empresas contratadas se expandiu exponencialmente, levando a uma concorrência nacional entre as empresas produtoras de calçados, pois Nike e Reebok, buscando sempre uma maior produtividade com o menor custo possível, contratavam diversas fábricas de um mesmo país. Ao mesmo tempo, essa concorrência entre contratadas nacionais gerou uma competição entre as empresas da área industrial, elevando a exigência com relação aos trabalhadores das fábricas.

Verificou-se um aumento salarial significante aos trabalhadores dos primeiros países onde essas empresas contratadas se instalaram, e esse fato levou a um movimento de transferência das unidades de produção para países vizinhos, que ofereciam melhores condições de custo, em detrimento das condições oferecidas aos empregados locais, fato este potencializado pela ação da Nike e Reebok, que se preocupavam apenas com os custos, e incentivavam a transferência para outras áreas, desde que fosse mais interessante financeiramente.

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