O Direito Fundamental Da Criança À Convivência Familiar E Comunitária
Por: LORENNAV3 • 1/4/2024 • Resenha • 390 Palavras (2 Páginas) • 53 Visualizações
DIREITOS FUNDAMENTAIS DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES
O direito fundamental da criança à convivência familiar e comunitária é
consagrado tanto no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) quanto na
doutrina especializada em direitos da infância e juventude. Assim, pretende-se
neste destacar a importância desse direito, ressaltando suas bases legais e sua
relevância para o desenvolvimento saudável e integral das crianças e
adolescentes.
O Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei nº 8.069/1990) é a principal
legislação que estabelece os direitos e garantias fundamentais da infância e
juventude no Brasil. No artigo 19, o ECA reconhece o direito da criança e do
adolescente à convivência familiar e comunitária, destacando que esta deve ser
preservada sempre que possível.
O princípio da proteção integral, previsto no artigo 1º do ECA, é
fundamental para a compreensão desse direito. Ele estabelece que a criança e
o adolescente devem ser protegidos de forma abrangente e prioritária,
assegurando-lhes todos os direitos fundamentais, incluindo o direito à
convivência familiar e comunitária
A convivência familiar é reconhecida como um direito fundamental da
criança, garantindo-lhe a oportunidade de crescer em um ambiente seguro,
afetivo e estável. O artigo 19 do ECA estabelece que a criança deve viver
preferencialmente com sua família natural, sendo garantido o direito à
convivência familiar mesmo em situações de vulnerabilidade social.
Além da convivência familiar, o ECA reconhece a importância da
convivência comunitária para o desenvolvimento saudável da criança e do
adolescente. Esta convivência inclui a interação com amigos, vizinhos, escola,
grupos religiosos, esportivos e culturais, proporcionando-lhes experiências
diversificadas e enriquecedoras.
O Estado tem o dever de promover políticas públicas que garantam o
direito à convivência familiar e comunitária, bem como de intervir em situações
em que esse direito esteja ameaçado ou violado. Além disso, a sociedade como
um todo deve contribuir para a proteção e promoção desse direito, por meio do
apoio às famílias, à comunidade e às instituições responsáveis pela garantia dos
direitos da infância
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