O Direito de Imagem
Por: alex170 • 22/5/2019 • Trabalho acadêmico • 575 Palavras (3 Páginas) • 121 Visualizações
A ingestão de gordura esta contrariamente associada à sensibilidade insulínica não apenas por relação positiva com o peso corporal, mas também pela qualidade da oferta de ácidos graxos. Sua recomendação generalizada é de 20% a 30% do valor calórico total diário. (ABESO, 2016). Dentre os ácidos graxos existentes, há diferenças quanto ao quesito qualitativo, o que pode interferir positiva ou negativamente no desenvolvimento do risco cardiovascular, sendo estes:
Gorduras saturadas: apresentam uma relação direta entre o seu consumo e as concentrações de colesterol. Suas principais fontes são carnes, leite e derivados. Seu consumo elevado de gordura leva a redução da expressão dos receptores hepáticos de LDL, além de diminuir a fluidez das membranas, desse modo elevando o LDL plasmático (SILVA, 2016).
Colesterol: é um álcool que normalmente circula no organismo associado a um acido graxo. Se encontrando presente apenas em alimentos de origem animal, e também possuindo menor efeito sobre a elevação plasmática do colesterol em comparação a gordura saturada. Suas principais fontes alimentares são gema de ovo, miúdos e frutos do mar, e sua recomendação é de 300mg/dia. (SILVA, 2016)
Gordura trans: são ácidos graxos insaturados que o organismo não consegue sintetizar, sendo encontrada em quantidades insignificantes na carne e no leite, já sua maior parte é encontrado no processo industrial de hidrogenação parcial de óleos vegetais ou marinhos, com o intuito de aplicar a esses óleos líquidos uma consistência de solida à semissólida em temperatura ambiente. Existindo uma forte relação do consumo de ácidos graxos trans e o aumento do risco cardiovascular, principalmente pelo fato de aumentarem a concentração plasmática de colesterol e de LDL, diminuírem a concentração de HDL (lipoproteína inversamente relacionada a eventos cardiovasculares).
https://periodicos.ufn.edu.br/index.php/disciplinarumS/article/view/950/893
Sua recomendação segundo a OMS é de que seu consumo seja o menor possível, não ultrapassando 1% do valor calórico total da dieta, contudo atender a esta recomendação é de grande dificuldade, pois ela está presente em diversos produtos industrializados (salgadinhos, biscoitos, sorvetes, frituras industriais e refeições etilo fast food). (//guia alimentar//)
Gorduras poli-insaturadas: representadas pelos ácidos graxos w-6 (linoleico e araquidônico) e w-3 (a-linoleico, EPA e DHA). Eles reduzem o colesterol e LDL plasmáticos por diversos mecanismos, sendo as principais: menor produção e maior remoção de LDL e alteração da estrutura do LDL para diminuição do conteúdo de colesterol presente na partícula.
http://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/23641/3/BreveLevantamentoBibliográfico.pdf
O ômega-3 é comumente encontrado em peixes de água fria, como o atum, salmão e sardinha (óleo de soja, canola, sementes de linhaça e nozes também são fontes de w-3), já os óleos vegetais, exceto os de coco, cacau e palma (dendê) são fontes alimentares de w-6 (///guia//). Podendo apresentar efeitos benéficos na síndrome metabólica, em especial no tratamento da hipertrigliceridemia grave em pessoas com diabetes tipo 2. (SILVA, 2016)
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