O ESTADO DE COISAS INCONSTITUCIONAIS E A SUPERLOTAÇÃO DO SISTEMA CARCERÁRIO BRASILEIRO
Por: Taiane Milagres • 7/3/2021 • Resenha • 309 Palavras (2 Páginas) • 248 Visualizações
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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
PÓS GRADUAÇÃO EM DIREITO PÚBLICO: CONSTITUCIONAL, ADMINISTRATIVO E TRIBUTÁRIO
Resenha Crítica de Artigo
Taiane Barroso Milagres
Direito Constitucional Internacional
Barbacena
2020
O ESTADO DE COISAS INCONSTITUCIONAIS E A SUPERLOTAÇÃO
DO SISTEMA CARCERÁRIO BRASILEIRO
Referências: Artigo de autoria de Renata Miranda Lima e Samantha Ribeiro Meyer Pflug, publicado na INTER REVISTA DE DIREITO INTERNACIONAL E DIREITOS HUMANOS DA UFRJ, v. 2, n. 1 (ano 2019).
O problema central carcerário no Brasil é a superlotação, pois deste decorre uma infinidade de infrações a direitos mínimos. A manutenção destas violações vem ocorrendo através daqueles que fazem uso indevido da prisão provisória, utilizando de argumentos jurídicos para justificar o encarceramento indevido indo contra previsão expressa constitucional que permite a prisão depois do trânsito em julgado da sentença.
Podemos notar ao longo deste estudo que o instrumento jurídico criado ‘estado das coisas inconstitucionais’ teve como alvo mostrar que os detentores do Direito protagonizam o estado de inconstitucionalidade e, são raras as ações que versam sobre esta questão, o que nem demandaria grande esforço, vez que necessitaria somente de ações voltadas a sua própria estrutura. Mas o neoconstitucionalismo se utiliza de desvios argumentativos encontrando evasões que são capazes de esconder a real raiz do problema por meio do emprego de armadilhas argumentativas.
Uma saída cabível para este estado de superlotação que acomete nosso sistema carcerário são as penas alternativas a prisão. Mas, contudo, se o judiciário manter a aplicação de excessos nas prisões, manter-se-á o “status quo”.
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