O Mercador de Veneza
Por: LucieleMariel • 7/5/2018 • Trabalho acadêmico • 1.035 Palavras (5 Páginas) • 602 Visualizações
Resumo informativo/analítico: O Mercador de Veneza
Shakespeare, Willian. O mercador de Veneza. Tradução de Carlos Alberto Nunes.
Rio de Janeiro: Ediouro, 2009.
Em Veneza, encontram-se conversando o mercador Antônio e seu amigos Salarino, Salânio, Bassânio, Lourenço e Graciano. Após a despedida dos amigos, Bassânio, ao ficar sozinho com Antônio, revela ao amigo que está interessado em uma bela jovem, residente em Belmonte, linda e com uma grande herança. Apesar de já ter muitas dívidas com Antônio, ele pede ajuda ao amigo para poder se apresentar como pretendente à dama. Ao mesmo tempo, em Belmonte, a bela jovem acima referida, Pórcia, conversa com sua dama de companhia, Nerissa, sobre seus pretendentes. Após apresenta-los e elencar seus defeitos, é aparente a repulsa que a donzela sente por eles. Em seus comentários, o único senhor digno de uma bela esposa seria o veneziano Bassânio. Em seguida, um criado informa a despedida dos quatro estrangeiros e da chegada de um novo pretendente, o príncipe do Marrocos. Este vai à casa de Pórcia para conhecê-la e se apresentar. Porém, para casar-se com ela, os candidatos devem passar por uma prova encabeçada por seu falecido pai, na qual deve escolher entre um cofre de ouro, um de prata e um de chumbo, aquele que possui dentro o retrato da bela jovem. A escolha do príncipe foi o de ouro, que estava escrito “quem me escolher, ganha o que muitos querem”, mas sua escolha foi gananciosa e ele não conquista a esposa. Novamente em Veneza, em uma praça pública, Bassânio pede a Shylock três mil ducados emprestados, por três meses e tendo Antônio como fiador. Shylock concede o empréstimo, mas pede que Antônio assine um documento de dívida, no qual consta que, se o devedor não pagar a dívida, o credor tem o direito de arrancar um pedaço de carne daquele. Em outro momento, em Veneza, Lanceloto Gobbo, filho do velho Gobbo, consegue um emprego como criado de Bassânio e, assim, deixa de trabalhar para o judeu Shylock. Atendendo o último pedido da filha de seu antigo amo, Lanceloto entrega a Lourenço uma carta de Jessica, na qual ela dá instruções de como o amado poderá tirá-la da casa de seu pai naquela noite, enquanto ele ceia com Bassânio. Assim, antes de escurecer, ela foge com Lourenço, vestida de pajem. Outro pretendente, o príncipe de Aragão, arrisca a sorte ao escolher um dos cofres para ganhar a mão de Pórcia. O príncipe escolhe o pote de prata, que contém as escritas “quem me escolher, ganha o que bem merece”, mas o que ele mereceu foi apenas o retrato da cabeça de um idiota. Más notícias chegam a Veneza, pois descobrem que Antônio perdeu seus navios no mar, de forma que sofre falência. Porém, tal notícia alegra Shylock, em meio aos seus lamentos pelo dinheiro que perdeu com a fuga de sua filha. Bassânio, acompanhado de Graciano, vai à casa de Pórcia como um pretendente e se dispõe a escolher um cofre. Ele escolhe aquele que está escrito “quem me escolher, arrisca e dá o que tem”, sendo este o cofre de chumbo, de forma que pôde contemplar o retrato da amada e conseguiu sua mão. De mesma maneira, Graciano se vê apaixonado por Nerissa e, então, os dois casais casam-se na mesma data. Logo após, Bassânio recebe uma carta de Antônio que diz que este está falido e que poderá morrer pela dívida com o judeu. Mediante tal situação e ao ver o apreço do noivo pelo amigo, Pórcia lhe garante dar o dinheiro para saldar a dívida do mercador. Ao mesmo tempo, trama um plano às escondidas para ajudar seu noivo, no qual ela e Nerissa se vestirão de homens. Antônio encontra-se em uma corte de Justiça de Veneza, com o Doge, os senadores, seus amigos e Shylock. Este insiste em cobrar uma naca de carne do mercador, por puro ódio, mesmo com Bassânio oferecendo o dobro do valor da dívida. Assim, entram na corte Nerissa, vestida de escrivão, e Pórcia, vestida de juiz, com o intuito de julgar o caso, sendo este seu plano. Pórcia, usando o nome de Baltasar, declara que Shylock tem o direito de retirar uma libra de carne do devedor, mas se derramar qualquer gota de sangue de Antônio perderá toda sua fortuna para o Estado. E como o judeu recusou anteriormente receber o valor da dívida em dinheiro, poderá cobrar apenas o que está escrito no contrato ou não cobrará nada, de forma que Shylock foi obrigado a perdoar a dívida. Ainda, Pórcia disse que pela lei, por sua condição de estrangeiro, o judeu deve perder todos os seus bens, dividindo-os entre Antônio e o Estado, como pena por ele ter tentado tirar a vida de um cidadão veneziano. Assim, Antônio aceita receber a metade da fortuna de Shylock, prometendo amparar sua filha quando este falecer, e sugere que deixem Shylock com a outra metade, mas na condição de que ele testamente todos os seus bens para Jessica e seu marido. Antônio e Bassânio procuram mostrar sua gratidão ao juiz e seu escrivão, então Pórcia pede que o mercador lhe entregue suas luvas como recordação e seu amigo o anel que está em sua mão. Bassânio insiste que não pode dar o anel por ser presente de sua esposa, mas após o pedido de Antônio, sede e pede que Graciano entregue o anel aos senhores, de forma que Graciano teve que entregar seu anel ao escrivão. As duas senhoras voltaram antes para Belmonte, mas logo chegaram Bassânio, Graciano e Antônio. As duas esposas “descobriram” que seus presentes foram dados a outros e juram que não se deitaram com seus esposos até verem os anéis de volta. Mediante tal sentença, os senhores tentaram se explicar contando o ocorrido e pediram desculpas as damas. Ainda, Antônio dá testemunho da veracidade e pede que elas deem mais uma chance a seus maridos. De forma que as duas mostram os anéis que aviam ganhando quando vestidas de homem e contam toda a história aos senhores, entregando a Lourenço a ata de doação do judeu e para Antônio uma carta que dizia que seus barcos chegaram ao porto a salvo. Assim, eles ficaram extremamente agradecidos e os maridos mais apaixonados.
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