O Mercador de Veneza
Por: Luís Fernando Martins • 28/9/2021 • Resenha • 898 Palavras (4 Páginas) • 111 Visualizações
UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ – UNIVALI
ESCOLA DE CIÊNCIAS JURÍDICAS E SOCIAIS – ECJS
CURSO DE DIREITO – CAMPUS FLORIANÓPOLIS
DISCIPLINA: TEORIA DO DIREITO – 1º PERÍODO MATUTINO
PROF. TIAGO MENDONÇA DOS SANTOS, MSc.
ACADÊMICO: LUÍS FERNANDO SOARES MARTINS - 7678118
FICHAMENTO – O MERCADOR DE VENEZA
REFERÊNCIA
SHAKESPEARE, William. O mercador de Veneza. 2ª edição (trad. Fernando Carlos Medeiros e Oscar Mendes) São Paulo: Saraiva, 2012.
RESUMO DA OBRA
O Mercador de Veneza é uma obra de Wiliam Shakespeare publicada em 1600 ambientada em Veneza no século XVI. O jovem Bassanio havia pedido a seu amigo Antônio que lhe emprestasse dinheiro para que pudesse viajar até Belmont e pedir Pórcia em casamento. O grande problema é que Antônio não pôde conceder o empréstimo a Bassanio, já que seu dinheiro estava aplicado no exterior. Antônio se vem sem saída se não recorrer a Shylock, um agiota judeu com o qual possui um certo desafeto. O rapaz pessoalmente pede a Shylock o dinheiro, prometendo a ele uma libra de sua própria carne caso em três meses não pague a quantia que foi emprestada. O grande embate da obra tem início após Antônio receber a notícia de que seus navios afundaram. Assim, ele não terá como pagar sua dívida com Shylock. O caso, então, é levado à Corte de Veneza.
Após conseguir o dinheiro e embarcar para Belmont, Bassanio precisa realizar um teste criado pelo pai de Pórcia. O teste consiste em três baús - um de ouro, um de prata e o terceiro de chumbo. Aquele que escolher o baú correto terá o direito de casar-se com Pórcia. Os outros dois pretendentes escolheram os baús de prata e ouro. Bassanio entretanto não se deixa levar pela aparência dos outros dois baús e escolhe o de chumbo, recebendo assim o direito de casar-se com Pórcia. Enquanto isso, em Veneza, a situação de Antônio se agrava: sem conseguir pagar a quantia emprestada por Shylock, Antônio é preso e levado à Corte de Veneza.
Ao saber da situação do amigo, Bassanio parte para Veneza enquanto sua esposa Pórcia pede a seu primo advogado Belário que defenda o amigo de seu marido. No julgamento de Antônio Bassanio oferece a Shylock seis mil ducados - o dobro do valor emprestado a Antônio -, mas Shylock, que tanto almejava vingar-se de Antônio, não cederia a aceitar tal oferta, exigindo que o contrato fosse honrado. O ápice do julgamento ocorre quando um jovem misterioso que se diz ‘’doutor em direito’’ surge em defesa de Antônio. O jovem misterioso não é ninguém menos que Pórcia. Pórcia inicialmente pede que Shylock seja misericordioso porém, novamente, o vingativo agiota não cede. Quando tudo se encaminhava para que Shylock conseguisse sua vingança, Pórcia aponta uma particularidade no contrato: nele dizia que Shylock poderia tirar uma libra de carne de Antônio, mas não poderia tirar-lhe uma gota de sangue.
Caso Shylock retira-se uma gota de sangue de Antônio seria condenado pelas leis de Veneza, as quais protegiam todos os venezianos, algo que o agiota judeu não era. Shylock então aceita a quantia oferecida por Bassanio. É então que novamente Pórcia intervém e diz que ele já recusara a oferta e que esta não seria mais uma opção. A ruína do agiota chega quando Pórcia consegue aplicar-lhe uma manobra que resulta em uma divisão de seus bens. Por fim, Shylock ainda se vê obrigado a converter-se católico e a escrever um testamento deixando seus bens para sua filha e o marido. A obra se encerra com um final feliz: Antônio descobre que três de seus navios não afundaram e chegaram ao porto intactos; Pórcia se revela como o jurista misterioso e devolve a Bassanio o anel que o marido havia cedido ao jurista após este insistentemente o pedi-lo como pagamento.
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