O SANTO AGOSTINHO NO DIREITO
Por: Sheila2604 • 28/4/2015 • Trabalho acadêmico • 4.434 Palavras (18 Páginas) • 241 Visualizações
ICEC- Instituto Cuiabá de Ensino e Cultura
“SANTO AGOSTINHO NO DIREITO”
CUIABÁ/MT
2015
ICEC- Instituto Cuiabá de Ensino e Cultura
TURMA DE DIREITO DR1RS40 1º SEMESTRE
“SANTO AGOSTINHO E SÃO TOMÁS DE AQUINO NO DIREITO”
Trabalho de Filosofia do Direito - Vida
e obra dos filósofos e teólogos Santo Agostinho e São Tomás de Aquino e suas influências para o Direito
Docente: Marta Regina
CUIABÁ/MT
2015
SÚMARIO
1. INTRODUÇÃO ...........................................................................................1
2. VIDA E OBRA.............................................................................................2
2.1 VIDA......................................................................................................2
2.2 OBRA....................................................................................................3
3. INFLUÊNCIAS FILOSÓFICAS...................................................................4
4. LIVRE – ARBÍTRIO....................................................................................5
5. COLABORAÇÃO AO DIREITO.................................................................6
5.1 JUSTIÇA ..............................................................................................6
5.2 JUSTIÇA HUMANA..............................................................................7
5.3 JUSTIÇA DIVINA..................................................................................7
6. DIREITO NATURAL....................................................................................8
7. CONCLUSÃO............................................................................................11
8. REFERÊNCIAS BIBIOGRÁFICAS...........................................................13
1. INTRODUÇÃO
A filosofia do direito consiste numa investigação filosófica que tem como objeto o direito, podendo ser resolvida como uma união para os questionamentos e ações jurídicas. Muitos filósofos do direito continuam assegurando que a teoria do direito não se afasta da problemática filosófica, pois várias questões do direito só podem ter soluções mediante análises sobre a moral, justiça, verdade e outros temas filosóficos.
O presente trabalho abordará sobre vida e obra de Santo Agostinho e de São Tomás de Aquino e suas influências para o direito uma vez que Santo Agostinho foi um dos mais importantes teólogos e filósofos dos primeiros anos do cristianismo, onde sua concepção era a defesa do ser humano uma união perfeita de duas substancias, corpo e alma, na qual a alma é a parte soberana sobre as outras. Na questão teológica abordava que Deus é verdade íntima que habita em nós, fundamento primeiro e último do ser. Já São Tomás de Aquino foi um importante teólogo, filósofo e padre dominicano do século XIII. Foi declarado santo pelo papa João XXII em 18 de julho de 1323. Tendo uma influência espetacular no cristianismo. Nesse sentido, por ter sido um filósofo com bases racionalistas herdadas de Aristóteles, não fechou os olhos para a transcendência da racionalidade, no conhecimento metafísico ou, melhor dizendo, no conhecimento e nas experiências com Deus.
Sendo assim tudo que Deus criou é bom e justo é de acordo com sua razão e vontade. Ressaltando que para Santo Agostinho a justiça humana é aquela que realiza como decisão humana em sociedade, já a justiça divida é aquela que tudo governa.
Palavras Chave: Direito - Justiça – Verdade.
2. VIDA E OBRA
2.1 Vida
Aurelius Augustinus, mais conhecido como Santo Agostinho nasceu em Tagaste de Numídia, província romana ao norte da África em 13 de novembro de 354, primogênito do pagão Patrício e da fervorosa cristã Mônica. Criança alegre, buliçosa, entusiasta do jogo, travessa e amante da amizade, não gosta muito de estudar porque os mestres, pouco sinceros, usam métodos agressivos. Diante dos adultos se revelava como “um menino de grandes esperanças”, com inteligência clara e coração inquieto. Africano pela lei do solo, romano pela cultura e língua, e cristão por educação. Agostinho, jovem, de temperamento impulsivo e veemente, se entrega com afinco ao estudo e aprende toda a ciência do seu tempo. Chegando a ser brilhante professor de retórica em Cartago, Roma e Milão.
Em sua busca afanosa vive longos anos com ânimo disperso. Vazio de Deus e agarrado pelo pecado, à vontade “sequestrada”, errante e peregrina, “enganado e enganador”. Mas, seu coração, sempre aberto à verdade, chega ao encontro da graça pelo caminho da interioridade, apoiado pelas orações de sua mãe, que na infância lhe havia marcado com o sinal da cruz. Estando em Milão, no seu horto, uma voz infantil o anima – “TOMA E LÊ” – a ler as Escrituras ficando, de repente, iluminada a sua inteligência com uma luz de segurança
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