PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS
Por: Akiraspooky • 14/9/2019 • Trabalho acadêmico • 780 Palavras (4 Páginas) • 150 Visualizações
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS
Curso de Direito – Contagem – 4º Período/Noite
Lógica Aplicada ao Direito – Trabalho
Nome: Anderson Rodrigues Pereira
Um dos modos de descrever o processamento da memória é a repetição, porém nossa memória é falha, podendo ser demonstrada conforme premissas abaixo:
[pic 1]
1º Premissa: (P ou Q) e Q [ V ] combinações de valores
2º Premissa: Q [V ] combinações de valores
Conclusão: P [ V ou F ] Dúvida
Segundo Ludwig Wittgenstein, em sua obra “A Inferência da Lógica’’ a dúvida descreve a memória e essa pode ser falha. É possível que uma pessoa se lembre da norma constitucional como também é possível que a mesma não se lembre.
A repetição nos lembra do que não foi dito. A premissa (P ou Q) e Q nos faz lembrar de P e dessa forma reafirmamos o esquecimento assim:
Conclusão | 2º premissa | 1º premissa | |
P | Q | P → Q | (P → Q) e Q |
V | V | V | V |
V | F | F | F |
F | V | V | V |
F | F | V | F |
Considerando (P →Q) e Q = Q
[pic 2][pic 3]
[pic 4][pic 5][pic 6]
1º Premissa:(P → Q) e Q [ V ] combinações de valores
2º Premissa: Q [ V ] combinações de valores
Conclusão: P [ V ou F ] Dúvida
Conforme art. 3º do Decreto-Lei Nº4.657 de 04/09/1942 - Ninguém se escusa de cumprir a lei, alegando que não a conhece, ou seja, não temos a obrigação de conhecer todas as leis criadas pelo legislador. Porém, Ludwig Wittgenstein afirma que nosso legislador não nos cobra conhecer todas as leis ou suas memórias, pois nossa memória é falha. Dessa forma, a expressão (P ou Q) e Q = Q é a mesma coisa que dizer P isoladamente, são as mesmas ordens de valores, sendo assim nos obriga pelo art.3º a questionarmos nossas ações. A norma jurídica resguarda que se um homem praticar determinada ação existe consequência, ele conhecendo a lei ou não.
Considerando (P → Q) e Q = Q
Conclusão | 2º premissa | 1º premissa | |
P | Q | P → Q | (P → Q) e Q |
V | V | V | V |
V | F | F | F |
F | V | V | V |
F | F | V | F |
Da mesma forma essa conclusão gera dúvida, pois há equivalência de valores nas premissas 1 e 2.
Considerando (P→Q) e P ≠ P
2º premissa | Conclusão | 1º premissa | |
P | Q | P → Q | (P → Q) e P |
V | V | V | V |
V | F | F | F |
F | V | V | F |
F | F | V | F |
1º Premissa: (P→Q) e P [ V ]
2º Premissa: P [ V ]
Conclusão: Q [ V ]
Não há equivalência entre P isoladamente e todo o conjunto. Quando não há equivalência, existe a certeza.
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