Projeto Abandono Afetivo Paterno
Por: Karoline Rocha • 25/3/2021 • Monografia • 1.580 Palavras (7 Páginas) • 515 Visualizações
CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS
CURSO DE DIREITO
PROJETO DE TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
SÃO PAULO
2020
KAROLINE ALMEIDA ROCHA
RESPONSABILIDADE CIVIL EM DECORRÊNCIA DO ABANDONO AFETIVO
PATERNO
Projeto de pesquisa apresentado no Centro
Universitário das Faculdades Metropolitanas
Unidas - FMU, como requisito parcial para a
obtenção do grau de bacharel em Direito, sob a
orientação do Professor Doutor Luiz Eduardo
Alves de Siqueira.
SÃO PAULO
2020
SUMÁRIO
1. DADOS PESSOAIS...........................................................................................1
2. INTRODUÇÃO ..................................................................................................1
3. TEMA ................................................................................................................1
4. DELIMITAÇÃO DO TEMA.................................................................................2
5. PROBLEMA DE PESQUISA E HIPÓTESES.....................................................3
6. OBJETIVOS DA PESQUISA .............................................................................4
7. JUSTIFICATIVA ................................................................................................4
8. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS..........................................................5
9. CRONOGRAMA DE ATIVIDADES....................................................................6
10. BIBLIOGRAFIA ..............................................................................................6
1
1. DADOS PESSOAIS
NOME: Karoline Almeida Rocha
RA: 839641 - 0
ENDEREÇO ELETRÔNICO: kaarol.almeiida@hotmail.com
TELEFONE CELULAR: (11) 99410-2526
SEMESTRE E TURMA: 9º Semestre – Turma 3209B02
ANO DE FORMAÇÃO: 1° semestre do ano de 2020
ORIENTADOR PARA O ARTIGO: Indicação posterior, elaboração deste projeto sob
a orientação do Professor Doutor Luiz Eduardo Alves de Siqueira
ÁREA ESPECÍFICA: Direito de Civil (Família)
INSTITUIÇÃO: Centro Universitário das Faculdades Metropolitanas Unidas
2. INTRODUÇÃO
O presente projeto de pesquisa tem por base o estudo jurídico quanto a
possibilidade de aplicação de dano moral em decorrência do abandono afetivo
paterno.
No decorrer dos anos o conceito de família sofreu inúmeras alterações,
havendo assim necessidade de adequação da aplicação do direito ao conceito atual
da sociedade. Neste sentido, será analisado as consequências jurídicas em
decorrência do abandono afetivo paterno.
Posto isto, se concluí que o abandono afetivo paterno é um tema com
relevância social, eis que pode causar diversos danos psicológicos as crianças e
adolescentes que não recebem o afeto de seu genitor, fazendo-se necessário o estudo
sobre o tema, buscando uma solução.
3. TEMA
O tema deste trabalho é responsabilidade civil em decorrência do abandono
afetivo paterno. O tema em questão foi escolhido, tendo em vista, que nos últimos
2
anos, as relações familiares sofreram profundas variações.
Em que pese o avanço da sociedade quanto à não discriminação dos diversos
laços familiares não habituais, como por exemplo famílias compostas por pessoas do
mesmo sexo e seus filhos biológicos ou adotados, está teve um possível retrocesso,
quando a tradicionalidade das famílias, onde o pai tem o dever de criar, sustentar e
educar seus filhos, eis que de acordo Censo Escolar, realizado pelo Conselho
Nacional de Justiça – CNJ (Bassette, 2013), em 2011 havia um total de 5,5 milhões
de crianças brasileiras sem o nome de seu genitor na certidão de nascimento.
Os números se tornam ainda mais temerários, quando se verifica que nos
termos do levantamento divulgado pela Central Nacional de Informações do Registro
Civil no 1º semestre do ano de 2020, 80.904 (oitenta mil novecentos e quatro)
crianças, não possuem o nome do pai em seu registro civil, sendo, portanto, 6,31%
dos registros nacionais, eis que 1.280.514 (um milhão e duzentos e oitenta mil e
quinhentos e quatorze) foram registradas no 1º semestre de 2020 (Lázaro, 2020).
Nos termos acima citados, pode-se observar que até 2013, ao menos 5,5
milhões de crianças brasileiras foram abandonadas afetiva e financeiramente por seu
genitor, e este número vem crescendo todos os anos. Frisa-se que essas crianças são
apenas exemplos, eis que inúmeras
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