RESPONSABILIDADE CIVIL POR ABANDONO AFETIVO PATERNO-FILIAL
Monografias: RESPONSABILIDADE CIVIL POR ABANDONO AFETIVO PATERNO-FILIAL. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: camilaatanakaa • 16/11/2014 • 431 Palavras (2 Páginas) • 911 Visualizações
RESPONSABILIDADE CIVIL POR ABANDONO AFETIVO
PATERNO-FILIAL
RESUMO: O presente estudo tem como objetivo analisar a responsabilidade civil por abandono afetivo paterno-filial, visto que é uma nova tendência no mundo do direito.
ABSTRACT: This study aims to analyze the liability for affective paternal-filial abandonment, since it is a new trend in the world of law.
PALAVRA CHAVE: Princípios; Constituição Federal; Abandono Afetivo, Responsabilidade Civil e ECA
SUMÁRIO: Introdução; 1. A evolução da Entidade Familiar; 2. Princípios Constitucionais do
Direito de Família; 3. Breves Considerações sobre Responsabilidade Civil; 4. Dos deveres e do
abandono afetivo dos genitores na formação dos filhos e o essencial significado do afeto nas
relações paterno-filiais; 5. Do reconhecimento e da caracterização da responsabilidade civil por
abandono afetivo paterno – filial; Conclusão.
INTRODUÇÃO
O presente Artigo irá abordar os aspectos jurídicos derivados da suposta obrigação dos pais em reparar financeiramente seus filhos devido ao abandono afetivo.
Indaga-se: Como o abandono afetivo pode ser reconhecido como fato gerador de responsabilização civil? Até que ponto o amparo financeiro supre o dever de cuidado?
Este estudo procura criar um debate sobre o dever de cuidado, tendo como referência a proteção da família elencada no Código Civil, os princípios constitucionais, opiniões de doutrinadores, julgados e a proteção da criança e do adolescente regulamentada pelo ECA, por conta desses incapazes serem considerados vulneráveis e hipossuficientes.
Ademais, o que se pretende demonstrar são as conseqüências da falta de estrutura familiar na vida de crianças e adolescentes, haja vista que a figura dos pais é relacionada à família, apoio, orientação, cuidados e ensinamentos, para que o menor possa se tornar um cidadão orientado moralmente, com caráter digno e satisfatório para a convivência em sociedade.
O que se tem visto, é a repercussão de decisões condenando pais a pagarem aos seus filhos danos morais em virtude do abandono afetivo, bem como posições polêmicas, como a da Ministra Fátima Nancy Andrighi, que afirmou “Amar é faculdade, cuidar é dever”. Com essa frase a Ministra do STJ, confirmou a possibilidade de exigir indenização por dano moral decorrente do abandono afetivo dos pais, sendo esta decisão, inédita.
Essas indenizações não têm como finalidade compelir aos pais a obrigação de amar seus filhos, mas tão somente a finalidade de compensar o autor, punir o réu e, principalmente, desestimular novas práticas.
Finalmente, cabe ressaltar que serão analisados os ensinamentos dos doutrinadores: Pablo Stolze Gagliano (2014); Rodolfo Pamplona Filho (2014); Maria Berenice Dias (2013), Maria Helena Diniz (2013), Carlos Roberto Gonçalves (2014) e Silvio de Salvo Venosa (2010).
O que se espera com a confecção deste artigo é conscientizar sobre a importância da presença afetiva dos
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