Psicologias Uma Introdução ao Estudo de Psicologia
Por: Talita Lage • 10/3/2017 • Pesquisas Acadêmicas • 590 Palavras (3 Páginas) • 328 Visualizações
A ciência nasce a partir do senso comum e igualmente o senso comum se utiliza da ciência para se espalhar em um determinado lapso de tempo. Este é o conhecimento que absorvemos de maneira superficial por informações rápidas durante a vida, diferentemente da ciência que aprofunda por vários métodos e ministra explicações e respostas convictas para nossas perguntas. Temos informações superficiais a todo o momento durante nossa vida, isso é fato, deste modo temos especializações na área da ciência, um meio de organização de informações para melhor administra-la. Denota-se que para ter uma vida boa é necessário escolher uma área de aprofundamento, pois, não existe a possibilidade de uma mente dominar com propriedade todos os ramos da ciência, por tanto, é imprescindível não ignorar o senso comum que de fato, nos protege dentro da sociedade.
Todos nós temos um impacto de informações de senso comum, que sentimos e percebemos quando nos aperfeiçoamos em alguma área da ciência ou paramos para questionar as coisas obvias que nos cercam no cotidiano. O que gera preconceito, hoje em dia, entre aqueles que de fato estudam e questionam e os que não, é que estes últimos se acomodam em uma sub-realidade, em que se basta utilizando o senso comum, há uma acomodação do pensar, há demanda de esforço para não deliberar sobre a realidade das ações e da vida propriamente dita, há uma inércia, a maioria das pessoas ignoram o sentido pratico das ações cotidianas e agem simplesmente por automatismos, se deixando levar e viver de forma imposta e comandada.
Como se pode notar, nossa vida cotidiana é toda feita de crenças silenciosas, da aceitação tácita de evidências que nunca questionamos porque nos parecem naturais ou óbvias. Cremos no espaço, no tempo, na realidade, na quantidade, na qualidade, na verdade, na diferença entre realidade e sonho ou loucura, entre verdade e mentira.
Sendo assim não aceitamos o diferente, o pensar filosófico, e julgamos tudo de acordo com nossas crenças impostas, é exatamente esse o padrão de um mundo administrado, o comum, o igual, o repetitivo, o facilitando a gestão sobre nossas mentes educadas para o consumo, para o pensar comum ou o exercício de não pensar.
Indubitavelmente podemos concluir com propriedade que hoje somos em suma manipulados pela mídia, que existe de fato, um controle das massas, que o país em que vivemos é administrado por aqueles que detém poder econômico e conhecimento, o que explica a desigualdade.
O que nós estamos fazendo é corroborando com a degradação a vida, com a ilusão do mundo, com a corrupção da consciência coletiva, formando personalidades egonarcísicas, uma vez que, ficamos acomodados com essa alienação em massa.
Com isso anteriormente ao nascimento da psicologia cientifica destacava-se um contexto histórico onde havia valorização em grande escala do EU e da razão como uma forma de “sustentação” para o surgimento ou consagração da autonomia do individuo. Diante disso surge uma necessidade recorrente de analise social e surge a subjetividade do homem então, como objeto da psicologia.
No que se trata da psicologia como ciência há de se ter em mente que o objeto de seu estudo é o homem natural, em sua personalidade, consciente e inconsciente, seu comportamento inserido em sociedade, é ainda é de importante consideração A SUBJETIVIDADE COMO OBJETO DA PSICOLOGIA, pois, sintetiza o homem em sua singularidade, ação, genética, afeto, pensamento, comportamento, sentimento, corpo, que nos identifica, diferencia, interpreta e iguala no tempo espaço. Esse fenômeno se constrói aos poucos, por meio da interação com o ambiente, sociedade, contexto histórico, financeiro, cultural na qual somo inseridos.
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