Resenha – O Caso dos Exploradores de Caverna

UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA REGIONAL DE CHAPECÓ

UNOCHAPECÓ

Resenha – O Caso dos Exploradores de Caverna ( Lon Fuller).

Acadêmico: Guilherme Vitor Palmas
Professora: Silvana Terezinha Winckler 
Disciplina: Introdução ao estudo do Direito

Chapecó, abril/2018

        O livro relata a situação em que se encontram quatro exploradores de caverna, que acabam ficando presos com um desmoronamento e são obrigados a tomar medidas extremas para a sua sobrevivência até que o resgate seja concluído. Porém, após serem resgatados, são obrigados a responder pelos feitos ocorridos durante o período em que se encontravam presos.

        A vida dos quatro exploradores de caverna se veria radicalmente modificada quando, por um acaso do destino, ficam presos em uma caverna graças a um deslizamento de rochas em sua entrada. Com o seu não retorno para suas casas e a falta de notícias, são iniciadas buscas pela sua localização, até que em sua sede foram encontrados dados que indicavam o seu possível paradeiro. Então foi mobilizada uma equipe de socorro a fim de tentar ajudá-los.

        Ao encontrá-los, logo ficou evidente a dificuldade que seria para realizar o resgate. Foram varias tentativas para conseguir liberar a entrada da caverna, estava tão difícil e perigoso, que na tentativa desse resgate dez operários que colaboravam com o salvamento acabaram morrendo. Quase chegando no vigésimo dia de aprisionamento dos exploradores, a equipe de resgate conseguiu estabelecer um meio de comunicação através de um rádio, vendo que todos estavam vivos, porém, sofrendo com a escassez dos recursos necessários para sobreviver, foi feito um balanceamento de quanto tempo levaria para concluir o resgate e quanto tempo os exploradores ainda conseguiriam resistir sem vir a óbito por falta de alimentação. Com algumas analises foi estimado que levaria mais dez dias para finalizar o salvamento, contudo, era muito provável que os exploradores não aguentassem todo esse tempo na situação em que se encontravam.

        Pensando em alguma maneira de sobrevivência, o explorador Roger Whetmore sugeriu a ideia de um dos quatro ser sacrificado para que fosse devorado pelos outros e consequentemente salvaria a maioria do grupo. Então fizeram contato com a equipe de resgate para ver se assim seria possível sobreviverem e a pergunta foi confirmada, porém nenhuma autoridade da superfície concordou ou discordou daquela radical alternativa. Chegando a um consenso eles decidem seguir a diante com o método, decidiram tirar na sorte qual seria o “ganhador”. Mas, em algum momento, Whetmore se viu incerto daquela ideia, mas já era tarde demais e em meio a discussões foi realizado o sorteio mesmo assim. Quando começou, cada um jogou na sua vez, menos Whetmore que não concordara mais com a alternativa, então outro jogou em seu lugar. Saindo o resultado, ocasionalmente o sorteado foi Whetmore, e no vigésimo terceiro dia ele foi morto por seus companheiros e possibilitou a sobrevivência dos demais.

        Depois do trigésimo segundo dia presos, a equipe de resgate finalmente conseguiu retirar os exploradores da caverna. Foram levados para o hospital para que recebessem tratamento e depois que já não apresentavam riscos de vida foram indiciados pelo homicídio de seu companheiro Roger Whetmore. Logo em primeira estancia foram condenados a morte pela forca, que era o regime daquele estado. Mas, houveram várias petições ao Poder Executivo, pedindo que fosse alternada a pena para apenas seis meses de prisão.