Resenha do Caso: Mulheres como Líderes - Lições dos contingentes políticos na Índia

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ

Pós-graduação em Direito Público:

Constitucional, Administrativo e Tributário

Resenha do Caso “Mulheres como Líderes: lições dos contingentes políticos na Índia”.

                       

   Mariza da Silva Araujo

                                  Trabalho da disciplina: Mulheres como Líderes: lições dos contingentes políticos na Índia

                                                     

   Tutor: Profº

Barra Mansa

2018

Caso:  Mulheres como Líderes

TÍTULO

“Lições dos contingentes políticos na Índia”.

REFERÊNCIA:

INTRODUÇÃO

        O governo indiano aprovou uma emenda constitucional que saindo fora do tradicionalismo existente no país, realizassem eleições regulares e reservassem um terço dos assentos para mulheres, e de assentos adicionais para  indivíduos de castas mais baixas, o que demonstrou que apesar da mulher arcar com um fardo desproporcional de responsabilidade doméstica, a mesma tem capacidade para liderar.

RESUMO

Em abril de 1993, o governo indiano aprovou a emenda que obrigava os conselhos de aldeia a reservar espaço para mulheres, de forma que a um numero maior de líderes femininas reforçaria a responsabilidade sobre as questões das mulheres e criaria políticas mais equitativas, embora surgissem caluniadores que argumentavam que cotas para mulheres “desencorajariam” a representatividade política de outros grupos étnicos ou socioeconômicos marginalizados e aumentariam as desigualdades dentro dos países.

Em 2000, as mulheres haviam superado os homens em vários níveis de instrução e realizações profissionais, pois em países de renda média-alta, a maioria dos diplomados eram mulheres.

Em 2010, um estudo constatou, através dos conselhos de aldeia em 11 estados indianos que as aldeias com líderes femininas fizeram os maiores investimentos em serviços públicos fundamentais, confirmando que as cotas para líderes mulheres não só ajudaram a aumentar o perfil das questões do eleitorado feminino, como também melhoraram a prestação de serviços naquelas áreas.

Comprovou-se que as aldeias lideradas pelas mulheres reduziram seu tempo de utilização em tarefas domésticas e as meninas ficaram mais propensas a relatar querer e casar em idade posterior, além de indicar maior interesse em uma carreira fora do lar, o que fez com que os pais se atualizassem com as aspirações de suas filhas, pois os mesmos não acreditavam mais que o lugar de uma mulher fosse confinado ao lar.

CRÍTICA

        Apesar do sucesso apresentado na experiência, nota-se que a discriminação contra mulheres é grande, pois a figura da mulher é associada a cuidadora de crianças e pessoas idosas, além do fardo de responsabilidade doméstica, caracterizando na opinião dos homens que o lugar das mulheres é em casa.

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