Resumo do Juri Simulado - Os exploradores da caverna
Por: Bárbara Soares • 7/9/2015 • Relatório de pesquisa • 551 Palavras (3 Páginas) • 6.666 Visualizações
Relatório sobre o Júri Simulado
O livro “O Caso dos Exploradores da Caverna” conta a história de alguns homens que ficaram presos na caverna devido a um desmoronamento de rochas e a única forma que conseguiram comunicar-se com pessoas que estavam fora foi por meio de um rádio, e através dessa comunicação, obtiveram a informação de especialistas que não iriam suportar a fome durante o tempo estimado para remoção das rochas para que fossem soltos. Assim, Roger, um dos exploradores que estava dentro daquela caverna, sugeriu aos companheiros um acordo entre eles para que um destes tivesse a vida tirada para manter outros vivos e alimentados do corpo que fosse sacrificado. Posteriormente o acordo, o primeiro integrante do grupo a ser morto foi o próprio Roger e os demais se alimentaram do corpo dele, alguns dias depois todos os sobreviventes foram resgatados, porém submetidos a um julgamento por terem matado Roger em busca de suprirem a fome. Foram Julgados e vistos como culpados pela morte de Roger, ao qual a pena foi de enforcamento.
Mediante leitura do livro pela turma 1º E, solicitado pelo professor Paulo Cezar, foi realizado um Júri Simulado do Caso dos Exploradores da Caverna e assim correu. A turma foi dividida e deu-se inicio ao Júri.
A defensoria iniciou sua defesa baseando-se no direito natural com ênfase de que os exploradores cometeram tal ato devido a necessidade, pois o individuo com fome e sem possibilidade de alimentação, pois não havia vegetação no interior da caverna, usaria então, da primeira estratégia para alimentar-se e não morrer. Assim, entraram em um acordo e o primeiro a ser morto para servir de alimento aos demais foi Roger, fato que se opõe ao direito positivo.
Por sua vez, a acusação rebateu a defesa indicando que há vários lugares no qual pessoas são necessitadas de alimentos e que não tiram a vida do outro ser humano para preservar a sua, até porque o Artigo 5º da Constituição Federal assegura o direito a vida a qualquer ser humano. Foi citado também que o Direito Positivo está acima do Direito Natural.
Então, a defensoria manteve seu argumento de defesa, baseando-se grande parte no Código Penal - art. 24, acrescentando outros argumentos relevantes e consideráveis, entre eles um forte argumento que contrariou a defesa foi o “Direito Natural está acima do Direito positivo, sim”, conforme aprendido em sala de aula com o Professor Paulo Cezar, citaram também aspectos científicos para justificar o motivo pelo qual a única saída seria a morte de um deles para utilizarem o corpo como alimento.
Houve um argumento de acusação que dizia que os indivíduos poderiam ter se alimentado de argila, algo que se encontra dentro das cavernas, mas a defesa rebateu tal argumento, dizendo que os homens não eram profissionais de exploração de cavernas, e eles não tinham tal conhecimento específico para saber que havia argila dentro daquele lugar. A defesa usou também da ideia de que os sobreviventes já haviam sofrido demais este tempo presos, tanto fisicamente quanto psicologicamente e que quando os tais foram depor, foram verdadeiros em suas versões porque não houve contradição em nenhuma das partes.
Sendo assim, havia 40 júris presentes para então definir se os exploradores eram inocentes ou culpados. Decidiram por inocentes, com total de 21 votos contra 19 que os consideraram culpados.
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