Trabalho Métodos Adequados De Solução De Conflitos
Por: Aliete Santos • 20/4/2023 • Trabalho acadêmico • 452 Palavras (2 Páginas) • 74 Visualizações
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FACULDADE ESTÁCIO DE NATAL
CAMPUS ALEXANDRINO
CURSO DE DIREITO
DISCIPLINA: MÉTODOS ADEQUADOS DE SOLUÇÃO DE CONFLITOS
PROFESSORA: ELISIANE
DISCENTE: ALIETE OLIVEIRA DOS SANTOS
MAT: 201903523958
ATIVIDADE AVALIATIVA AV 1
O presente texto foi fundamentado em uma análise subjetiva pós leitura da crônica “Casamento não é emprego’, do Livro “A vida não é justa - Amores e outros conflitos reais, segundo uma juíza” de Andréa Pachá.
Andréa Maciel Pachá, é juíza, formada em Direito pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro. Após longos anos à frente de uma Vara de Família, Andréa atualmente exerce seu papel de juíza na Vara de Sucessões.
Após vinte anos de atuação na vara de família, em 2012, lançou a obra A vida não é justa – amores e outros conflitos reais segundo uma juíza, na qual reconta de forma singular e reflexiva os casos que passaram pelas suas mãos durante sua atuação na vara de família.
Ao ler a crônica “Casamento não é emprego”, em que a autora descreve uma audiência cuja questão jurídica é um divórcio de um casal socialmente bem relacionado, de pronto descreve tratar-se geralmente de “um modelo de casamento que, longe do afeto e da solidariedade, foi edificado sobre os frágeis pilares do interesse social, das aparências, da imagem de perfeição e do domínio econômico” (p.18).
Iniciada a audiência, informa ter ocorrido conforme esperado, salvo quando nasce um entrave no ato da assinatura do acordo, quando a esposa passa a exigir pensão do seu cônjuge. Tal fato causa uma real inquietação à magistrada, quando conforme se autodescreve e reconhece possuir uma “limitação para conseguir respeitar argumentos que transformam a experiência humana num negócio lucrativo”.(p.18).
Diante da irredutibilidade de Patrícia, como se chamada a esposa, a autora relata que embora possa esperar mais horas em processos sem complexidade alguma, onde as pessoas necessitam serem ouvidas em suas angústias, para este caso concreto, resolveu se posicionar apontando como solução a imposição de que as partes chegassem a um acordo ou suspenderia o processo (grifos meus)
A autora reconhece abominar o tipo de pretensão de Patrícia ao afirmar categoricamente, ter “um profundo respeito pelas tragédias que se abatem sobre as famílias que procuram a justiça. Lucrar e não encerrar o negócio sem prejuízo. Era esse o projeto de Patrícia para o fim do casamento.
Diante do exposto, e possível compreender que a solução apontada pela magistrada foi coerente, pois conscientizou as partes da realidade do casamento e os possíveis efeitos do término.
Como outra solução, sugeria ao casal a busca por ajuda especializada, em especial para Patrícia, para que eles embora que minimamente, não saíssem com a concepção do casamento como investimento “no pior empreendimento de longo prazo das suas vidas” (p. 19) e abertos para novos relacionamentos.
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