Trabalho da Disciplina Direito Civil
Por: Patricia Brandao • 29/4/2022 • Trabalho acadêmico • 533 Palavras (3 Páginas) • 113 Visualizações
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CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO SÃO PAULO
Resenha Crítica de Caso – AV1
Trabalho da disciplina Direito Civil II
São Paulo/SP
2020
ADIMPLEMENTO OBRIGACIONAL
Referência:
Disponível em: http://www.rkladvocacia.com/demanda-consignatoria-e-mora-do-credor-compreensao-tradicional-e-avancos-jurisprudenciais. Acesso em 15/mai/2020
https://jus.com.br/artigos/49701/consignacao-em-pagamento-principais-aspectos. Acesso em 15/mai/2020
https://enciclopediajuridica.pucsp.br/verbete/171/edicao-1/acao-de-consignacao-em-pagamento. Acesso em 15/mai/2020
Introdução
Entende-se com adimplemento obrigacional uma das formas de extinção de uma determinada obrigação através do seu cumprimento pelo devedor, ou seja, o pagamento ao credor, porém a extinção da obrigação não exime as partes da responsabilidade pós-contratual que decorra do contrato adimplido.
O pagamento pode ser por meio direto ou indireto. Considera-se pagamento direito aquele em que o cumprimento se dá nos exatos termos em que foi acordado. Já o pagamento indireto, consiste no cumprimento da obrigação é feita de forma diversa a acordada.
Conforme estudado, há várias formas de se efetuar o pagamento por meio indireto sendo elas:
1. Consignação em Pagamento;
2. Sub-rogação;
3. Imputação do Pagamento;
4. Dação em pagamento;
5. Novação;
6. Compensação;
7. Confusão;
8. Remissão de dívida.
Porém aqui, vamos discorrer sobre a Consignação em pagamento, uma das formas de adimplemento obrigacional e que foi aplicada no texto apontado.
Com base no texto que nos foi apresentado, o autor não concorda com o valor das parcelas e entra com uma ação de revisão, cumulada com o pedido de consignação, por entender que há cobranças de encargos abusivas além de taxas indevidas em seu contrato de financiamento, junto ao Banco Itaú.
Sentindo-se prejudicado, o autor contratou um profissional para ingressar com uma ação, onde este profissional provavelmente elaborou um laudo para demostrar a ilegalidade das taxas e dos juros e, após a análise, o juiz autorizou a consignação em pagamento, a nível de tutela antecipada, com base no valor calculado apresentado pelo profissional contratado, lembrando que ao final, o juiz irá mandar esse contrato para perícia a fim de evidenciar se os valores estão de acordo.
No entanto, como foi estudando deve haver um vínculo jurídico em que a pessoa (sujeito passivo) está obrigada até que satisfaça a prestação prometida à outra pessoa (sujeito ativo). A força do pagamento nesse caso, se deu de forma indireta, e conforme disposto nos arts. 334 a 345 do Código Civil e 539 a 549 do Código de Processo Civil, o pagamento poderá ser feito pela via consignatória.
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