Agregrados Macroeconomicos
Por: Natália Isabel • 16/5/2015 • Resenha • 1.318 Palavras (6 Páginas) • 332 Visualizações
A macroeconomia é o estudo da economia como um todo em termos do total de bens e serviços produzidos, ela analisa as variáveis econômicas ofertas, demanda, preços. Neste segmento da economia não são tratadas unidades econômicas isoladas como família, empresa ou unidade do governo, ela trata dos agentes econômicos em conjunto. A mesma tem como objetivo principal determinar os fatores que intervêm no nível total da renda e do produto de uma economia.
A contabilidade nacional é um método de medida e interpretação da atividade econômica realizada durante um determinado período de tempo. Nesse caso destacam-se os principais agregados macroeconômicos que são o produto, renda e despesa. O Produto é toda produção de bens e serviços finais de uma economia. Na medida em que se aumenta o nível de produção através de novos investimentos, ou seja, ampliação da capacidade produtiva da economia, como novas indústrias, novas lojas, e aumenta-se, também, o nível de renda da economia. Os estilos distintos de medir o fluxo anual da produção nacional de bens e serviços são o Produto Nacional Bruto (PNB) e o Produto Interno Bruto (PIB), ambos são importantes para controlar e medir os fluxos anuais da produção. A renda está na soma das retribuições feitas aos fatores da produção empregados no processo produtivo durante um determinado período de tempo, ou seja, é o total dos salários, aluguéis, juros e lucros. Já as despesas é valor dos bens ou serviços consumidos direta ou indiretamente para obtenção de receitas, de forma espontânea. Esse conceito é utilizado para reconhecer os gastos não relacionados com a produção, ou seja, os que se referem às atividades não produtivas da empresa.
O produto são bens e serviços finais, no processo produção alguns bens possuem caráter intermediário, o que vai implicar no resultado de um processamento, que se volta ao ciclo produtivo para dar origem a outros bens. Um exemplo disso é o petróleo e o aço, os mesmos são extraídos para só depois se destinados à produção de outros bens. Já os bens finais são aqueles que já passaram por todos os processos de transformação, está acabado; A máquina é um bem final comprado por uma empresa, como um celular é um bem final de consumo das famílias. Esses bens de consumo e de capital formam o Produto Nacional ou Interno. Por exemplo, no processo de produção de pães, o moinho e a padaria comparam bens intermediários (trigo e farinha, simultaneamente) que necessitam ser descontados na apuração geral; O valor do produto final (pão) é igual à soma dos valores acrescentados.
O produto nacional é o primeiro a calcular toda produção do qual a renda é adequada por habitantes do país, considera todos os valores que um país, por exemplo, recebe do exterior, além das riquezas que foram apropriadas por outras economias, ou seja, os valores que saem. Já o produto Interno é a soma de todos os bens e serviços, ou seja, de toda a riqueza produzida numa determinada região, país, estado, cidade, continente. O PIB é expresso em valores monetários, no caso do Brasil em reais. Ele informa toda a produção realizada no território do país em ação, e é um importante indicador da atividade econômica de uma região, representando o crescimento econômico.
O Produto Nacional Bruto contabiliza os bens e serviços finais gerados por uma economia. Este agregado contabiliza riquezas geradas por agentes nacionais dentro ou fora dos limites territoriais do país. A depreciação é o desgaste dos bens de capital em decorrência do uso. Já o Produto Nacional Líquido contabiliza os bens e serviços finais gerados por agentes nacionais, porém, excluindo os valores utilizados para reposição ou manutenção do capital (depreciação).
O Produto a Preço de Mercado é medido a partir dos valores comercializados no mercado, ou seja ,em cada bem ou serviço que adquirimos, estamos pagando salários, lucros, juros e aluguéis à empresa que os produziu ou vendeu, o consumidor final é quem pagará a renda dos fatores de toda cadeia produtiva. Já o produto a custo de fatores é o preço que cobre os custos de produção dos bens e serviços, inclusive o lucro empresarial. Corresponde ao preço que seria cobrado pelo produtor se não existissem os impostos indiretos e os subsídios. Os impostos indiretos são aqueles que recaem sobre a venda dos bens e serviços, como por exemplo, o ICMS, o IPI. E os subsídios são transferências que o Governo realiza para as empresas com o objetivo de reduzir o preço de mercado dos produtos. Assim o produto medido a preços de mercado se diferencia do produto a custo de fatores. Para chegarmos ao custo dos fatores, necessitamos abaixar os preços de mercado os impostos indiretos e acrescentar o valor dos suprimentos.
Diante do que já foi estudo pode-se notar que o produto nacional a custo de fatores está mais associado da renda nacional. Portanto o Produto interno está agregado à renda de proprietários estrangeiros de fatores utilizados no país, e deixando de contabilizar a renda de nacionais ganha do Exterior. Por isso observa-se que o produto nacional líquido a tarifa de fatores equivale à Renda Nacional, ou seja, o total dos alugueis, lucros, juros e salários recebidos na economia.
O Produto Nominal corresponde ao valor do Produto medido em termos da moeda corrente no país. Já o Produto Real corresponde à quantidade física de bens e serviços produzidos pela economia. Ou seja, o produto real somente varia se houver uma variação na quantidade física efetivamente produzida. Quanto maiores às quantidades produzidas de todos os bens ou serviços, maiores e melhores são as condições médias de vida dos cidadãos, já que aumentos na produção implicam aumentos no nível de renda e, por consequência, do nível de consumo da população. À mudança generalizada dos preços numa economia é chamada de Inflação. A inflação é medida por números de preços que detêm as fundamentais alterações destes ao longo dos meses. O PIB per capita é o produto interno bruto, dividido pela quantidade de habitantes de um país. O PIB per capita é usado como indicador, pois quanto mais rico o país é, mais seus cidadãos se beneficiam.
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