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Analise Econômica da Zona do Euro

Por:   •  27/5/2018  •  Projeto de pesquisa  •  1.630 Palavras (7 Páginas)  •  181 Visualizações

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Zona do Euro

  1. Introdução

É denominada Zona do Euro à parcela de pises membros da União Europeia que adotaram o Euro, idealizado no Tratado de Maastricht, como moeda comum após os anos 2000, tal zona é conformada por 19 países membros, incluindo a Alemanha, Áustria, Bélgica, Chipre, Eslováquia, Eslovénia, Espanha, Estónia, Bósnia, Finlândia, França, Grécia, Irlanda, Itália, Letónia, Lituânia, Luxemburgo, Malta, Países Baixos e Portugal. Já a União Europeia, conhecida assim desde o tratado de Masstritcht em 1993, que antecede de uma série de acordos e tratados que se originaram a partir da Comunidade Europeia do Carvão e Aço, em 1952, que sucessivamente transformou-se na Comunidade Econômica Europeia e finalmente, com a adesão de mais países ao bloco, adotou o nome que conhecemos hoje em dia. Foi criada com o intuito de estabelecer uma união econômica entre os países europeus, e assim otimizar e melhorar suas relações comerciais. Com 22 países membros, a união estabeleceu um mercado comum, com leis aplicáveis a todos os integrantes, e foi concedido o livre comercio de mercadorias, serviços e pessoas para os países membros e outros 4 países (Reino Unido, Islândia, Suíça e Noruega), assim, qualquer produto, pessoa ou empresa tem a liberdade de entrar e sair destes países sem nenhum tipo de burocracia, segundo o acordo de Schengen.

Figura 1: Acordo de Schengen

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Fonte: Wikipédia

1.1 Atuação da UE

O bloco econômico age por meio de instituições supranacionais, as quais não tiram a autonomia do governo dos participantes, que agem como um governo comum, interferindo em todos os setores Macro, já que para cada setor existe uma instituição da comunidade europeia. Para cada uma delas são eleitos representantes de diversos países por meio de eleições públicas, que incluem qualquer cidadão da UE, e representativas, onde um representante de cada país, normalmente o presidente ou o primeiro ministro, votam em nome dos interesses deles. Algumas destas instituições são: O Parlamento Europeu, escolhido publicamente; A Comissão Europeia, quem defende os interesses do bloco mundialmente, e os representantes são escolhidos pelo parlamento europeu; O Conselho Europeu, quem toma as principais decisões do bloco, escolhido também pelo parlamento; O Tribunal de Justiça da UE, quem responde em todos os quesitos legislativos, incluindo acusações de um estado-membro a outro ou a alguma instituição e vice-versa; e o Banco Central Europeu, que é responsável pela moeda única da zona do euro, e sua principal missão é a de preservar o poder de compra do euro, também escolhido pelo parlamento. Por meio da Política Externa de Segurança a União Europeia atua nas relações externas de defesa, estando representada, por meio de missões diplomáticas permanentes na ONU (Organização das Nações Unidas), OMC (Organização Mundial do Comercio), no G-8 e no G-20.

  1. Economia

Figura 2: PIB União Europeia

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Fonte: IndexMundi

Com mais de quatro milhões de quilômetros quadrados de área e 508 Milhões de pessoas,  O bloco econômico mantem cerca de 26% do PIB mundial, sendo assim, o maior do mundo, com $19,97 trilhões de dólares em 2016, isso se dá devido à quantidade de países que o bloco abrange, incluindo as maiores economias do mundo como Alemanha e França, cujas riquezas se originavam, antes da segunda guerra, a partir das revoluções industriais, parcerias com ex-colônias e seus subsolos altamente abundantes em carvão e ferro, e atualmente se baseia no setor terciário, em serviços e comercio, o que é comum em países desenvolvidos. O Produto Interno Bruto do bloco econômico está em constante crescimento devido aos investimentos nos setores comerciais e indústrias, que vem sendo motores para isso acontecer. Países como Espanha, que cresceu mais de 3% e França, quem cresceu aproximadamente 1,9%, foram fundamentais para esta melhora, e o crescimento beneficiou e tirou o bloco de uma situação crítica e decisiva após a crise das Dívidas e a austeridade fiscal iniciada na Grécia e seguindo com Espanha e Portugal. O forte crescimento também se deu devido ao aumento no poder de compra das famílias da zona do euro, que aumentou devido à quantidade de 7 milhões de empregos gerados desde 2013.

 

Figura 3: Crescimento do PIB

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Fonte: Estadão

  1.  Setores da economia da UE

  1. Setor Primário

O setor primário, agropecuária e extrativismo, é o que menos contribui para economia europeia, sendo responsável por absorver cerca de 5% da força de trabalho. A estrutura agrária da Europa possui um grande número de propriedades familiares, cerca de 90% das unidades agrícolas utilizam mão de obra familiar. Outro importante fator desse setor é a grande quantidade de subsídios oferecidos aos agricultores, na tentativa de tornar a agricultura europeia mais competitiva e manter a Europa autossuficiente em alguns produtos agrícolas. A agropecuária sofreu um intenso processo de mecanização, aumentando a capacidade produtiva. Os principais produtos são o trigo, na França e Ucrânia, a cevada, no limite com os bosques setentrionais, e o centeio, em alternância com a batata, em solos arenosos. Na área do mediterrâneo encontramos o cultivo de oliveiras e videiras, azeite e vinho, respectivamente, além do cultivo de frutas e legumes. A pecuária é praticada empregando alta tecnologia, principalmente nos países nórdicos e baixos, com rebanhos bovinos para consumo da carne e derivados do leite, e suínos. A pesca tem alguma importância nos países da Escandinávia, Portugal e Espanha. As espécies mais comuns são o bacalhau, atum e sardinha. O petróleo é o produto mais importante para o extrativismo, sendo encontrado no mar do Norte e na Rússia.

Fonte: Infoescola

  1.  PAC (Politica Agrícola Comum)

A PAC foi criada, em 1962, com o intuito de aumentar a produção agrícola, garantir a segurança no abastecimento de alimentos, garantir uma elevada qualidade de vida para os agricultores, estabilizar os mercados e manter preços razoáveis para os consumidores. Ela foi responsável por 60% do orçamento anual em 1990 da Comunidade Europeia naquele então, e hoje em dia ainda é responsável pelo 34% do orçamento devido aos subsídios pagos aos agricultores dos países membros para conseguir exportar seus produtos para fora do bloco e conseguir se modernizar e investir no desenvolvimento do próprio agronegócio. Uma série de críticas vem prejudicando a imagem da PAC, criticas mencionando um certo incentivo aos agricultores a usar métodos prejudiciais ao meio ambiente foram feitas, e porém foi decidido, em 2013, adicionar aos objetivos o de proteger o meio ambiente e os animais, segundo o site oficial da União Europeia.

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