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CRISE NO SETOR AUTOMOTIVO BRASILEIRO

Por:   •  30/5/2016  •  Pesquisas Acadêmicas  •  957 Palavras (4 Páginas)  •  444 Visualizações

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Introdução

O Brasil passa por um momento de crise política e financeira que afeta a todas as empresas que operam em solo nacional, com muitas duvidas e incertezas grande parte dos setores estão estagnados ou até mesmo mostrando uma pequena redução em sua produção. Como consequência disso o mercado brasileira e o seu PIB tem previsão de estagnação para o período de 2015.

Segundo a Anfavea(Associação nacional dos fabricantes de veículos automotores) as vendas caíram 27,5% em maio e é a menor em 8 anos para o período.Com o aumento dos juros e a restrição a financiamentos as indústrias automotivas vivem o seu pior momento nos últimos anos. Com a taxa Selic em 13,65% a.a., os carros estão ficando parados em estoque, prejudicando a produção e resultando em grandes paralisações das maiores fabricas no Brasil, como é o caso do grupo VW e Ford.

Comportamento

O momento é de extrema crise para o setor automotivo e as empresas não poupam esforços para se proteger da terrível crise que abala nossa economia, com demissões em massa, planos de demissão voluntaria e aposentadoria, as grandes empresas do setor não estão produzindo como o esperado e como são grandes impulsionadores da economia trazem com esse comportamento uma grande estagnação em toda sua lista de fornecedores diretos e indiretos, os quais acabam por sofrer perdas maiores ainda por não contarem com uma estrutura tão solida como a das montadoras internacionais.

Com a grande alta do dólar as montadoras estão com problemas em montar carros com preço competitivos, pois grande parte das peças e do maquinário é importada, mesmo muitas operando na zona Franca de Manaus as montadoras estão encontrando extrema dificuldade em reduzir custos e cortar gastos, resultando em demissões em massa, o que acaba afetando negativamente a economia, além de subir a taxa de desemprego.

Conforme a economia se estabiliza as montadoras não pretendem arriscar e vão tomar medidas bem conservadoras em relação a seu quadro de funcionários, com alta redução e muitos problemas para resolver, estão em queda de braço com o governo, pois pedem algum tipo de facilitação para venda de carros, como redução do IPI ou da taxa de juros para financiamento. O governo, no entanto não deve ceder e provavelmente continuará a impor altas taxas de juros e tributação para poder arrecadar mais e tirar as contas do vermelho.

A analise dos índices IPCA e IPC-Fipe para o período de fevereiro a abril de 2015 mostram a dificuldade e a grande inflação de preços a qual o consumidor esta sujeito, com carros cada vez mais caros e menos incentivos os problemas das montadoras parecem estar longe de terminar, o governo único que pode ajudar a contornar esta crise não parece disposto a ceder e a previsão é de estagnação ou até mesmo retração do setor.

Trajetória

A crise no setor automotivo começou no inicio de 2014, após um período de grandes vendas de 2011 a 2013, com a imposição do governo por meio de lei do uso do sistema ABS de freios em todos os carros produzidos a partir de janeiro de 2014, o preço mínimo de um carro popular subiu em média R$ 1500,00 com a alteração, fazendo assim com que a compra do consumidor final ficasse mais cara e consequentemente mais difícil.

Após um primeiro período de adaptação e aumento no preço dos carros populares o primeiro semestre de 2014 não foi de todo ruim para o setor, graças à copa do mundo e as eleições o setor teve um desempenho aceitável, os problemas vieram no segundo semestre com

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