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Mercantilismo – seu princípio fundamental prega necessidade de elevar a máximo o poderio

Por:   •  12/4/2016  •  Trabalho acadêmico  •  1.549 Palavras (7 Páginas)  •  449 Visualizações

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Mercantilismo – seu princípio fundamental prega necessidade de elevar a máximo o poderio e a riqueza da nação e, para tanto, é essencial a posse de um grande estoque de metais preciosas. Variando um pouco, conforme o pais, todas estas doutrinas igualmente nacionalista e intervencionistas.

O mercantilismo espanhol ou bulionismo constituiu a sua forma primitiva e rudimentar. Diante da prosperidade da Espanha, consequente ao afluxo de metais preciosos, ele julga suficiente que os poderes públicos retenham, no pais, o ouro e a prata, e atraiam novas quantidades de metais.

O mercantilismo francês ou industrialismo, procura aperfeiçoar o sistema, agindo indiretamente sobre o estoque de metais, por intermédio da indústria. Desta, forma, reclama-se do Estado o incentivo sistemático das manufaturas, a fim desenvolver o comercio exterior, cujos os pagamentos em ouro aumentarão a reserva metálica.

O mercantilismo britânico ou comercialismo, orienta-se mais para o desenvolvimento do comercio e da navegação. Procura assegurar ao pais uma balança externa favorável, cujo saldo é regulamento em ouro e prata, levando em conta não só as importações e exportações de mercadorias, como todos os ajustes de contas do exterior.

Os Fisiocratas (século XVII) – No plano econômico, trata-se do declínio da atividade agrícola, deliberadamente sacrificada à indústria, e do abuso de uma regulamentação que entrava o comércio e a indústria. Os baixos preços dos produtos agrícolas suscitam a multiplicação das terras incultas e o êxodo dos trabalhadores do campo para as cidades. As alfândegas internas impedem a livre circulação dos cereais entre as províncias. A regulamentação das condições de fabrico, dos preços e dos salários pelas corporações torna-se minuciosa e sufocante, comprometendo o desenvolvimento industrial. No plano intelectual, manifestam-se, ao mesmo tempo, tendências liberais e concepções determinadas. Os enciclopedistas exaltam a ideia da liberdade, e a fé na onipotência da razão, na bondade do coração e do instinto humano. Os filósofos do direito natural pretendem explicar a vida das sociedades por princípios gerais decorrentes apenas da natureza humana e validos em todos os tempo e em todos os países.

Uma teoria econômica cientifica e coerente esboça-se com estes autores:

As leis naturais: são eles os primeiros a ter uma nítida concepção da ciência social e das leis econômicas.

Distribuição das riquezas: os fisiocratas também proporcionam a primeira visão de conjunto trajetória das riquezas, desde o instante em que são produzidas até o momento em que são consumidas, interferindo daí as nações de produto liquido e do circuito econômico.

O produto liquido fisiocrático corresponde, grosso modo, a moderna nação de renda nacional.

O circuito econômico é a maneira pela qual o produto, assim criado, se distribui no corpo social, como o sangue no organismo. Sua ideia básica cifra-se na divisão da sociedade em três classes: a produtiva = agricultores; a estéril = comerciantes e industriais; a estipendiada = proprietários de bens de raiz.

Uma política econômica agrarianista e liberal deveria naturalmente destes princípios.

A agricultura requer um sistemático incentivo e desenvolvimento, pois é a única capaz de fornecer um lucro líquido. No século XVII, ela será objeto de uma predileção geral.

Um regime liberal é indispensável para assegurar a venda dos gêneros agrícolas a um bom preço. O bom preço do fisiocratas nada tem em comum com o justo preço dos canonistas: trata-se de um preço elevado, suscetível de deixar um substancial lucro líquido que se obterá pelo jogo da livre concorrência, no plano internacional e nacional.

O liberalismo industrial (escola clássica – fins sec. XVII-XIX) – sobre as bases lançadas pelos fisiocratas, os autores ingleses e franceses do século XVII elaboram uma teoria econômica completa e coerente. Tal grupo recebeu o nome de escola clássica, pois considera-se o seu sistema perfeito definitivo.

A revolução industrial permite à Inglaterra construir uma poderá indústria, graças a uma floração de inventos. O maquinismo desenvolve-se de maneira prodigiosa, substituindo, em muitos setores o trabalho manual.

Adam Smith – a sua teoria econômica possui um fundamento psicológico: o interesse pessoal. O motor de toda atividade econômica reside no princípio hedonista que impele os homens à busca do máximo de conforto com o mínimo de esforço.

Ele explica como é possível satisfazer as necessidades humanas, através da divisão de trabalho que aumenta consideravelmente a produtividade individual, e através do mecanismo dos preços que adapta automaticamente a oferta à procura.

Uma doutrina liberal dimana destes pontos de vista teóricos. Para que o mecanismo funcione, é preciso que os fatores da produção possam deslocar-se livremente de um para outro setor, conforme as indicações do barômetro dos preços.

O estado deve abster-se de qualquer intervenção no campo econômico e convém permitir a livre circulação dos produtos entre os países, a fim de aproveitar as vantagens da divisão internacional do trabalho.

A "Mão Invisível" pode ser de ajuda para os empresários, pois esta aponta o caminho certo para um investimento, e dessa forma aumenta a oferta do produto, consequentemente diminuindo seu preço e favorecendo a sociedade. Através desse conceito demonstrou que a concorrência gera buscas por novos produtos e também por modos de produção mais rápidos e baratos, incentivando a criatividade e a tecnologia.

Malthus e Ricardo, já não creem, como Adam Smith e os fisiocratas, numa ordem espontânea, gerada pela bondade da providencia ou pelo jogo a liberdade individual. Eram conhecidos com o liberais pessimistas.

Malthus, um pastor protestante, apresenta neste espirito a sua famosa teoria da população: Seu pessimismo estriba-se na ideia de que a população aumenta com maior rapidez do que os meios de subsistência. Ela cresce em progressão geométrica, enquanto os meios de subsistência crescem em progressão aritmética. Em outros termos a humanidade caminha para fome.

Ricardo remata, com um notável poder de abstração, inúmeros teorias esboçadas por A.Smith: teoria do valor-trabalho(o custo de produção determina o valor dos bens); teoria do salário natural ( o salário se fixa mínimo necessário à subsistência do trabalhador e de sua família); teoria dos custos comparados (cada país procura especializar-se nos produtos para quais encontra-se relativamente melhor dotado) e a renda fundiária diferencial ( entendemos por renda do aluguel pago pelo arrendatário ao dono do solo) .

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