Gerenciamento de crises
Por: jeff • 9/4/2015 • Trabalho acadêmico • 514 Palavras (3 Páginas) • 432 Visualizações
Em seu livro Crises Empresariais com a Opinião Pública, Roberto de Castro Neves nos faz entender que as organizações investem em inovações, na qualidade de seus produtos, em estratégias de mercado que buscam oferecer o melhor para seu público e superar a concorrência. Perante este esforço de se manterem competitivas no mercado, as organizações lidam com problemas de imagem. Muitas organizações já passaram por crises que abalaram suas estruturas, mas sobreviveram e o que as manteve vivas foi a sua credibilidade obtida pelo trabalho constante de comunicação diante os públicos de interesse.
A ocorrência de crises tem marcado presença na história de muitas organizações, porém, na maioria das vezes a coorporação não está preparada para solucionar e enfrentar tais ocasiões.
Roberto fornece à seus leitores diversos exemplos reais de empresas, internacionais e nacionais e muitas destas conhecidas nas mídias brasileiras. Assim como no capítulo 2 em que o autor cita sobre o "caso EXXON-VALDEZ -An affair to remember. Em que ficamos sabendo sobre um acidente marítimo que ocasionou o derramamento de pretróleo. O ocorrido gerou grande repercurssão e ficou claro que a empresa não estava pronta para gerir uma crise empresarial deste porte.
Segundo Neves (2002), as crises organizacionais são compostas por situações inesperadas que não houve um controle. As crises estão atreladas por produtos e serviços com problemas, faltando o erro de comunicação interna e externa. Conflitos entre empregados, greves, acidentes e panes. A opinião pública possui sua visão e conceitos a partir deste fato e a organização deve avaliar, corrigir minimizar os estragos. As crises organizacionais podem ser grandes oportunidades para crescimento e um bom momento para avaliar a organização, trabalhar a imagem e fortalecer a opinião pública de forma positiva.
Em seus relatos, pode-se perceber que as crises possuem grande impacto, seu efeito é quase que imadiato. Quando a crise se instala , a organização necessita de um posicionamento imediato e verdadeiro perante os públicos.
O autor nos dá algumas dicas que como profissionais devemos seguir (NEVES, 2002, p. 195-198)
• A empresa deve continuar trabalhando normalmente;
• A liderança deve ter visibilidade, demonstrar que a empresa tem comando;
• Respeitar as expectativas e sentimentos do público;
• Ser coerente no posicionamento;
• Poupar energia;
• Ter cuidado e paciência com possíveis especialistas que surgirão para dar sua opinião;
• Vislumbrar sempre o pior cenário possível;
Os capítulos 6 e 7 trazem uma ótima inspiração para qualquer profissional de Relações Públicas. Entre os exemplos trazidos pelo autor, o caso do "Infarto do Edgar", nas páginas 159 e 160 apresenta uma história que pode ser resumidas em: "Quanto mais decisões foram tomadas antes da crise, melhor. Tome a decisão e coloque no freezer. Quando precisar dela, ela já está lá, é só requentar. Quando se tem um planejamento, isto é possível".
Por fim, pode-se
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