AS VERTENTES DA SEGURANÇA INTERNACIONAL
Por: 5833 • 29/10/2017 • Abstract • 848 Palavras (4 Páginas) • 153 Visualizações
VERTENTES DA SEGURANÇA INTERNACIOANAL
ESCOLA DE COPENHAGUE
- Após o fim da segunda guerra mundial o realismo se estabeleceu como paradigma teórico nas RI
- Realismo: cooperação dos estados é mínima, estados são atores autointeressas guiados pelo interesse mínimo em se resguardarem e pelo interesse máximo em aumentarem seu poder no sistema internacional.
- Incapacidade do realismo de prever o fim da guerra fria fortaleceu seus críticos. O que levou ao questionamento de estudos de segurança nas RI.
- Surge a escola de Copenhague que de destaca como referência nos estudos de segurança
- Criada em 1985 com a finalidade promover estudos para a paz, no inicio de seus trabalhos vincula seus anseios em repensar a inserção do continente europeu na ordem internacional do pós guerra fria. (ESCOLA DE COPENHAGUE)
3 VERTENTES DO DEBATE DA SEGURANÇA INTERNACIONAL:
Tradicionalista: vinculado ao pensamento realista, defende que o estudo da área deve se restringir aos estudos militares e resguardar o estado como uma comunidade básica de análise.
Crítica: associada aos trabalhos da escola de Frankfurt, propõe que as pesquisas de segurança deva colaborar para a emancipação humana. Os teóricos críticos salientam que outros valores como a igualdade e a liberdade e além da segurança devem ser priorizadas pelos seus acadêmicos.
Abrangente/ampliada= Copenhague: defendida pelos teóricos da escola de Copenhague sustenta que os estudos de segurança devem incorporar tanto as ameaças militares quanto aquelas advindas das áreas politicas, econômica, ambiental e societal. Uma das características mais importantes da pesquisa da escola de Copenhague é o teor europeu. 3 motivos explicam essa peculiaridade:
- Forma como a escola integra o empirismo e a teoria, ou seja, os fatos nem corroboram nem falsificam a teoria, eles fazem parte do fazer teórico.
- Vinculação com os estudos para paz já que as pesquisas europeias possuem caráter mais internacionalista que nacionalista sendo destinadas a conformação de ordens internacionalistas mais pacificas.
- A predileção para as questões europeias de segurança, uma vez que o termo europa aparece com mais frequência.
- A adoção de perspectiva abrangente pela escola de Copenhague não impediu que fosse dada atenção a grande relevância as analises do setor militar (embora seja característica do realismo).
- A escola defende o que se dá o nome de estudos estratégicos aqueles dedicados exclusivamente ao setor militar. E estudos de segurança internacional aqueles que utilizam abordagem abrangente. Adicionalmente as elites militares outros atores securitizadores dos setores são os grupos de pressão intelectuais, os representantes ministeriais e a indústria de armamentos. Em sociedades democráticas e pluralistas tais agentes tendem a ser variados.
- A tecnologia constitui fator fundamental na avaliação de uma ameaça militar. De acordo com autores da escola o caráter defensivo ou ofensivo dos armamentos militares interferem na avaliação do grau de periculosidade da ameaça e portanto no sucesso dos processos de securitização.
- Sobre o setor militar do pós guerra fria os autores apontam para a tendência da regionalização dos conflitos acarretando a formação dos complexos regionais de segurança.
- No que se refere ao setor econômico as posições ideológicas conflitantes se tornam controvérsias as analises de ameaça. Somado a essas dificuldades o fato da economia capitalista ter como característica básica a competição .
- De acordo com o argumento de Buzan a insegurança econômica se tornará uma ameaça apenas no momento que ultrapassar a esfera econômica e se extender para as esferas militares e politicas, ou seja, impactando os setores econômicos que garantem a sobrevivência física do estado como provisão de materiais estratégicos e industrias de base.
- No setor ambiental pode se dizer que dois problemas podem ser identificados:
- As ameaças ao meio ambiente não são intencionais
- Há grande incerteza sobre quais estruturas politicas serão produzidas pelas questões ambientais.
- Até o presente momento as estruturas se tem revelado heterogêneas como com o surgimento de movimentos sociais, comunidades epistêmicas e organizações internacionais e ongs. Todos tentando securitizar questões do setor ambiental.
- A escola chama atenção pelo fato de coexistir dois tipos de agendas contraditórias: a governamental e a cientifica, ou seja, o problema reside na autoridade cientifica para respaldar o movimento de securitização.
- A detenção desse saber especifico pode conferir a um grupo de especialistas poder suficiente para que ele se estabeleça como principal ator securitizador de problemas ambientais.
- Outra característica do setor é o alto nível de politização, mas baixo em securitização, isso ocorre porque os problemas ambientais acarretam efeitos apenas no longo prazo, ou seja, providencias não são tomadas e apenas são direcionadas para agenda de outros setores.
- Setor politico
- A escola de Copenhague define que a ameaça politica tem por objetivo destruir ou abalar a estabilidade organizacional do estado.
- Ameaças politicas podem ser classificadas como intencional quando são verificadas na recusa de um país ao reconhecer a legitimidade de um governo estrangeiro ou na rejeição do governo por um grupo doméstico.
- Sobre os atores securitizadores desse setor, a escola afirma que são bem definidos e em sua maioria tratam-se de atores governamentais, mas outros atores como as nações unidas também poderão identificar ameaças politicas ao sistema internacional com a sociedade internacional
- O setor socieltal....
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